Bate-boca-aconteceu em líder do governo Rosemberg Pinto que defendeu Jerônimo
Tasso Franco , Salvador |
06/05/2025 às 17:29
Deputado Leandro de Jesus (PL) expôs banner Hiteler e Jerônimo no plenário da Casa
Foto: BJÁ
Portando um banner com fotos onde se vê Adolfo Hitler e Jerônimo Rodrigues, lado a lado, e judeus numa vala, o deputado estadual Leandro de Jesus (PL) afirmou na tarde desta terça-feira (06), em discurso no plenário da Assembleia Legislativa, que o governador da Bahia se compporta como um "genocida" e protocolou denúncia ele Corte Interamericana de Direitos Humanos - órgão judicial aut}ôomo - por conta da fala do petista sobre mandar os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a “vala”.
Em sua fala, Leandro disse que o governador Jerônimo incitou a violência e extermínio de 2.300.000 de eleitores de Bolsonaro, somente na Bahia, e mais de 50 milhões no Brasil. o Holocausto.
O deputado já havia protocoladom um pedido de impeachment do governador na Assembleia Legislativa por crime de responsabilidade disse que a Casa tem a obrigação de punir o chefe do Executivo, por também "cercear a liberdade de pensamento".
BATE-BOCA
O lider do governo, deputado Rosemberg Pinto, utilizou a tribuna para defender o governador Jerônimo, e disse que o chefe do Poder Executivo baiano já havia reconhecido o excesso de sua fala e pedido desculpas.
Em seguida, relembrou de discursos de Bolsonaro incitando a violência contra militantes do PT na época em que era presidente. E avisou que mandaria fazer um levantamento do histórico das falas do oposicionista sobre o governador, repletas de “adjetivos que não condizem com o Parlamento”.
Para Leandro de Jesus, o líder do governo ameaçou cassar-lhe o mandato, e elevou o tom numa questão de ordem. “Você pode puxar meu histórico e fazer o que quiser. O senhor, na sua fala, está claramente ameaçando meu mandato. Não tenho medo nenhum. Não nasci deputado e não vou morrer deputado. Se tiver a covardia nessa Casa de me perseguir, não tenho medo”, afirmou, com dedo em riste na direção de Rosemberg.
O deputado petista, em outra questão de ordem, retrucou. “Não tenho medo de ameaça. O que pedi é o histórico para mostrar que não há legitimidade do parlamentar para fazer questionamentos à fala do governador porque é um parlamentar que adjetiva as pessoas aqui de forma que não condiz com o regramento e a institucionalidade da Casa. Não estou pedindo a cassação de ninguém. Até porque todos sabem que eu defendo que só quem pode fazer isso é o povo”.