Política

CENSO 2022 APONTA BAHIA COM 57.6% PARDOS; PRETOS 22.4%; BRANCOS 19.6%

Em Salvador, também, os mestiços são maioria
Tasso Franco , Salvador | 23/02/2024 às 18:01
Bahia tem maioria da população mestiça 57.6%
Foto: BJÁ
    De acordo com informações do Censo 2022, as pessoas brancas representam 19,6% da população baiana como um todo, as pessoas pretas, 22,4% de toda a população da Bahia e os pardas, 57,6% do total de habitantes da Bahia.

Em 2022, havia no país 59,6 milhões de casas ocupadas, nas quais residiam 171,3 milhões de pessoas. Ou seja, a maioria da população (84,8%) morava nesse tipo de residência. O segundo tipo mais encontrado foi apartamento, categoria de domicílio na qual residiam 12,5% da população.

As informações foram publicadas hoje (23) pelo IBGE na divulgação “Censo 2022: Características dos domicílios - Resultados do universo”. O evento de divulgação, em parceria com a Prefeitura de Diadema e do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, ocorre hoje (23/02), às 10 horas, no Teatro Clara Nunes, localizado na rua Graciosa, 300. 

Haverá transmissão ao vivo pelo IBGE Digital, que será reproduzida nas redes sociais (Youtube, Instagram, Facebook e Tiktok) do instituto. Leia também a notícia sobre existência de banheiros e sanitários, tipos de esgotamento sanitário e destinos do lixo no Censo Demográfico 2022.

Os domicílios do tipo “casa de vila ou em condomínio”, que em 2010 abrigavam 1,6% das pessoas residentes no Brasil, passou a abrigar 2,4% em 2022. Dessa forma, em conjunto, os tipos “casa” e “casa de vila ou em condomínio” reuniam 87,2% da população.

O amplo predomínio das casas entre os tipos de domicílios já havia sido registrado nos Censo Demográficos anteriores, assim como a tendência de aumento da proporção de apartamentos: em 2000, 7,6% da população residia nesse tipo de domicílio, número que passou para 8,5% em 2010 até chegar aos 12,5% registrados em 2022.

Bruno Perez, analista da pesquisa, explica que esse aumento é expressivo e nacional, sendo registrado em todas as regiões do país, embora seja mais típico dos grandes centros urbanos. “Essa verticalização é uma resposta ao adensamento da população dos municípios, principalmente nas áreas de região metropolitana e nos centros das cidades maiores”, afirma.