Política

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA APOIA DECISÃO DE ADIAR RETORNO ÀS AULAS

Para Adolfo Menezes só quando os indices da Covid 19 baixarem
Tasso Franco , da redação em Salvador | 18/02/2021 às 19:18
Protesto no CAB pede volta às aulas presenciais
Foto: PB
   Para o deputado Adolfo Menezes o retorno às aulas não pode acontecer agora, justo quando a curva da contaminação e de óbitos em decorrência da Covid-19 chega ao seu ponto mais elevado, comprometendo o atendimento nas redes particular e pública de saúde – obrigando o governador Rui Costa à medida sem precedentes de colocar a maior parte da Bahia sob toque de recolher para frear a disseminação do novo coronavírus. 

  O presidente da Assembleia Legislativa compreende a aflição dos pais, é solidário, pois haverá uma indesejável lacuna no aprendizado e mesmo na socialização de todos os estudantes que vivenciaram a pandemia, mas insiste que todo pode ser mitigado, contornado, e até o tempo perdido pode ser recuperado, menos a saúde e a vida.

 Portanto, considera que “absolutamente não é o momento e falar em retorno às aulas presenciais. É melhor atender às recomendações dos especialistas, da ciência, que recomenda a todos nesse momento grave prudência e a menor exposição possível ao novo coronavírus”.

   Ele acredita que esse é um debate que começa com atraso aqui e no resto do país, uma discussão que precisa envolver a todos os envolvidos com a educação para a fixação de um protocolo seguro para crianças, adolescentes e universitários retornarem às salas de aula com a maior segurança possível – quando o perigoso momento de crise atual passar. 

  O deputado Adolfo Menezes reafirmou ainda o seu apoio às medidas responsáveis que o governador Rui Costa, o prefeito Bruno Reis, e outras autoridades estaduais e municipais tem implementado em defesa da vida.

  PASSEATA

  Um grupo de manifestantes defendendo a imediata volta às aulas na Bahia protestou ontem, 18.02, no Centro Administrativo. Eram cerca de 60 pessoas vestidas de preto, com faixas e cartazes em defesa do retorno às aulas presenciais – a maioria com a expressão “luto” e slogans como “a educação não pode esperar” ou “escola com estrutura e local de proteção ao risco”. 

  O grupo não pediu qualquer audiência, limitando-se a discursar a partir de um carro de som. Para os manifestantes não há motivo sanitário que justifique o fechamento das escolas, o que “pune crianças e jovens de forma desrespeitosa”. Da ALBA o grupo seguiu em direção à Secretaria de Educação e à governadoria.