Luis Fernando Camacho renunciou nesta sexta-feira à presidência do Comitê Cívico Pro Santa Cruz para permitir sua candidatura à Presidência do Estado nas próximas eleições. Na carta de demissão, ele revelou que, durante a greve cívica, comandou contra Evo Morales "era necessário" dizer que ele não seria candidato a acrescentar apoio.

Ele disse que não acredita que "ele não tem a palavra de não ser candidato" porque quando falou sobre o assunto as eleições já estavam em andamento e outro motivo respondeu a uma estratégia. "Dizer que eu não era candidato era necessário porque permitia maior apoio à causa, simples, incrível, absurdo, mas real", confessou ele em parte da carta de demissão.

Ele acrescenta: "Muitas pessoas com interesses particulares não teriam apoiado ou teriam reservas, eu lhe asseguro, porque eu a vivi em minha própria carne em várias ocasiões, elas intencionalmente boicotaram nossa luta se pensassem que essa cruzada democrática geraria nova liderança".

Olho! Não sou candidato nem serei! Estou enojado de ver interesses pessoais acima de uma nação! Eu pergunto! O Sr. Mesa e Doria Medina são responsáveis ​​pelo retorno da paz, democracia e soberania ao país? Nesse caso, peço que você o torne público e amanhã voltarei a Santa Cruz! ”(Sic), ele escreveu em 8 de novembro em seu mural do Facebook.