Política

GREVE PARCIAL DA PM: SECOM E ASPRA TRAVAM "GUERRA" DA INFORMAÇÃO

Veja o que dizem as partes envolvidas nessa "guerra"
Da Redação , Salvador | 11/10/2019 às 17:10
Coordenador Geral da ASPRA respondeu tb em video
Foto: REP
  Estabeleceu-se uma "guerra" da informação diante da greve parcial da PM e Bombeiros, a Secretaria de Comunicação do Governo dizendo uma coisa e a direação da ASPRA, outra coisa.
  
   Primeiro foi essa nota da SECOM/GOV:

  "Quatro policiais militares autores de ataques terroristas e ligados ao movimento que busca implantar uma greve comandado pela Aspra foram interceptados, na noite desta quinta-feira (10), após atacarem dois ônibus, em Salvador. O caso ocorreu na Avenida Suburbana, na região do bairro de Itacaranha.

  Equipes da Operação Gemeos patrulhavam na área quando ouviram disparos de arma de fogo. As guarnições flagraram dois carros em tentativa de fuga, depois de atravessarem coletivos na pista. Durante aproximação e voz de prisão, o quarteto de vândalos atirou nos PMs da Gemeos.

  Houve confronto e o policial militar Anselmo Souza dos Prazeres, lotado na 18ª CIPM (Periperi) e ligado à Aspra, acabou ferido. Ele foi socorrido para o Hospital do Subúrbio, onde está custodiado" .

  Depois, outra nota da SECOM/GOV:

  NOTA DA SECOM II

  "Respondendo a três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) na Corregedoria da Polícia Militar, o soldado Anselmo Souza dos Prazeres é associado da Aspra, grupo presidido por Prisco e que, segundo as investigações, tem promovido atos criminosos em Salvador.  

  O advogado da associação representa o acusado, que embora estivesse afastado das atividades por questões de saúde, foi flagrado com uma pistola 380 irregular, após atirar em dois ônibus no Subúrbio.  

   Ele foi encontrado na noite de ontem, com outros três policiais, após atacar dois ônibus no bairro de Itacaranha, na Avenida Suburbana. O grupo acabou interceptado por uma Guarnição da Operação Gemeos da PM e, após confronto, o soldado foi socorrido para o Hospital do Subúrbio. Outro associado à Aspra, que também participou do ataque, foi atingido, mas conseguiu fugir.  

  A Corregedoria da PM e a Polícia Civil investigam os casos de vandalismo e outros crimes relacionados ao grupo que convocou greve na última terça-feira (8).

 A direção geral da ASPRA respondeu: 

  RESPOSTA DA ASPRA

"O deputado estadual, mais uma vez, rebate nota encaminhada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) que tenta criminalizar mobilização de policiais e bombeiros militares da Bahia. Na noite desta quinta-feira (10), o parlamentar recebeu com surpresa a informação de que um policial teria sido baleado e preso por cometer atos de vandalismo.

 “É preciso provar o que se fala. Soltar “fake news”, ligar qualquer que seja a pessoa que cometer crime à Aspra se trata de uma calúnia que cabe responsabilização penal. Se acusam qualquer que seja a pessoa de supostamente praticar crimes em nome da Aspra é preciso provar”, reclama. O parlamentar avalia ação judicial para responsabilizar secretário por divulgar, por meio da SSP, notícias falsas. “Ao contrário deles, queremos a verdade dos fatos”, afirmou.