Política

GRUPO ASPRA DA PM ANUNCIA GREVE E COMANDANTE GERAL DIZ QUE É POLÍTICA

A Assembleia foi comandada pela ASPRA ligada ao deputado sd Prisco (PSC)
Tasso Franco , da redação em Salvador | 08/10/2019 às 18:21
Assembleia da ASPRA na ADELBA
Foto: DIV
    Um grupo de policiais militares anunciou greve da categoria, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (8). A decisão foi informada durante assembleia no final da tarde. Liderados por membros da Associação dos Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra), os PMs reivindicam cumprimento do acordo de 2014, plano de carreira e reajuste do benefício da Condição Especial de Trabalho (CET).

   Em nota à imprensa, o Comando Geral da Polícia Militar afirma que "recebeu a informação de uma greve decretada por um deputado estadual. Trata-se de um movimento político sem a adesão da PM".

   Segundo a nota, a Polícia Militar informa que o movimento político tem a intenção de criar clima de insegurança. Isso não será permitido.

   A Polícia Militar da Bahia garante o policiamento ostensivo em todo o estado e tranquiliza a população, que deve manter sua rotina normalmente. Reforça que o responsável pelas operações nas ruas é o Quartel do Comando Geral, que está pronto para atender a todas as demandas da sociedade. Adianta ainda que os policiais que não atenderem suas escalas responderão conforme Legislação Militar.

REPERCUSSÃO NA ASSEMBLEIA

   Os deputados estaduais Rosemberg Pinto (PT) e Targino Machado (DEM), confirmaram na sessão da Assembleia Legislativa da Bahia, a greve decretada pela ASPRA. Os dois lamentaram a decisão tomada, mas o petista minimizou seus efeitos à segurança da população baiana, já que seria adesão de apenas 300 PMs ligados à Associação dos Policiais Militares e seus familiares do Estado da Bahia (Aspra), coordenado pelo também deputado estadual Soldado Prisco (PSC).

   No entanto, para não ser considerado um afronta à paralisação, Rosemberg preferiu retirar da pauta de votação o projeto de Lei nº 23.489/2019, que altera a idade máxima de praça da PM de 56 para 60 anos na ativa. A matéria altera a Lei n° 7.990, de 27 de dezembro de 2001.

   A notícia da paralisação da PM foi feita no plenário da Casa pelo líder da Oposição, deputado estadual Targino Machado (DEM).

   “Infelizmente, eu quero fazer essa comunicação aqui inadiável pra dar ciência a está Casa de uma notícia que já está nas redes sociais à paralisação por tempo indeterminado da Polícia Militar. Lamento profundamente que as negociações no sentido de abortar essa paralisação não tivessem acontecido, porque esta é uma greve ruim pra todo mundo, notadamen