Deputado revela que PMLS fez convênio R$6 milhões com empresa de vigilância
Tasso Franco , da redação em Salvador |
08/10/2019 às 16:32
Deputado capitão Alden revela que município fez convênio com empresa privada
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O deputado capitão Alden (PSL) criticou a gestão da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), que "abandonou a Guarda Municipal à própria sorte e fez um convênio de R$6 milhões/ano com uma empresa de vigilância privada para tomar conta do patrimônio municipal, trabalho que deveria ser da GM".
Segundo Alden, trata-se de uma situação absurda uma vez que a GM existe e tem dezenas de homens que deveriam estar atuando nessa direção.
O parlamentar fez constar em sua fala um oficio expedido pelo delegado da PF, Luiz Gustavo Valença Goes, endereçado a promotora Larissa Leal Lima Amorim, constando que foi requerido pelo município, em maio de 2014, o porte funcional de arma de fogo, convênio foi assinado em outubro de 2014, com validade de 5 anos, mas não foi renovado.
O delegado esclarece que como o Município não protocolou nenhum pedido de renovação que estará vencendo em 27 de outubro de 2019, tem que protocolar no Sinarm "um novo pedido de convênio e só posteriormente solicitar a concessão dos portes". Assim, nenhum GM tem autorização, hoje, para portar arma de fogo de sua prooriedade ou da instituição.
Em entrevista ao BJÁ, o deputado Alden disse que propõe a gestão municipal de Lauro de Freitas obedecer a lei federal 3022 oferecendo treinamento e capacitação aos guardas municipais; suspender o contrato dos R$6 milhões com a empresa privada; e equipar a GM, na linguagem policial, oferecendo de maneira satisfatória os EPI.
Por fim, Alden comentou que Lauro de Freitas é uma das cidades mais violentas da RMS e os GMS da Lauro se sentem desprotegidos.
