Para o presidente isso ficou claro na votação da minirreforma
Da Redação , Salvador |
11/04/2019 às 17:31
Geraldo Jr: "Acordo celebrado por mim é acordo mantido"
Foto: CMS
O presidente da Câmara Municipal, vereador Geraldo Júnior (SD), manteve o compromisso de votar o projeto da minirreforma da Prefeitura de Salvador na quarta-feira (10), conforme acordado na sessão do dia anterior. A aprovação do projeto, segundo ele, reforçou a importância do diálogo entre as bancadas durante as votações na Casa.
“Submeti ao plenário a antecipação da votação, onde os vereadores pudessem declinar do prazo máximo em até 72 horas. Tiveram situações, de fato, supervenientes, e eu tenho que respeitar a posição de todos os vereadores. Mas acordo celebrado por mim é acordo mantido. E fiz valer isso aqui hoje, mostrando que o futuro da cidade continua passando por aqui e nós continuamos na liderança do processo dessa Casa”, destacou.
Edvaldo Brito exige respeito à minoria do parlamento
Vereador reclamou do tratamento do Executivo à Câmara
O vereador Edvaldo Brito (PSD) votou contra a maioria dos artigos da reforma administrativa da prefeitura e reclamou de como a Câmara vem sendo tratada pelo prefeito ACM Neto. Segundo Brito, a chamada reforma vai causar impacto nas contas públicas do município que ainda não foi mencionado.
“Estão sendo criados 222 novos cargos, segundo o meu entendimento, sem detalhar quais atribuições e valores eles representam”, avaliou Brito.
O vereador, que é jurista, diz que parlamento nenhum no mundo pode ter a sua minoria desconsiderada e atropelada por projetos de leis que não são discutidos de forma satisfatória. Edvaldo votou a favor apenas dos conselhos municipais e defendeu que a Câmara de Salvador seja tratada de outra forma pelo Executivo.
“Hoje somos aqui meros corpos consultivos. A democracia não pode ser um regime de um grupo que circunstancialmente é maior que outro, com a maioria esmagando a minoria. Não tivemos tempo suficiente para examinar o projeto e não concordo com criação de cargos em véspera de ano eleitoral que não serão preenchidos através de concurso público”, analisou.