Política

DEPUTADO diz que médicos terceirizados do Clériston recebem calote

Deputado estadual Tom foi eleito pelo Patriota mas agora está no PSL
Tasso Franco , da redação em Salvador | 02/04/2019 às 17:44
Deputado estadual Pastor Tom, do PSL
Foto: BJÁ
  O deputado estadual pastor Tom (PSL) afirmou nesta terça-feira, 2, no plenário da Assembleia Legislativa que está acontecendo um absurdo na Secretaria de Saúde do Estado (SESAB) que não paga os salários dos profissionais de saúde terceirizados - médicos e outros - do Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana, desde dezembro do ano passado. "Fui procurado por um grupo de médicos que se mantém trabalhando, mas, pediu-me para denunciar uma situação dessa natureza", frisou ao BJÁ.

   Tom destacou que o calote vem desde o tempo da empresa Global Life e se mantém com a empresa Creta, que assumiu como substituta da Global em 11 de março último, "e sequer chegou sem dar um vale aos profissionais". Tom fez um apelo ao secretário de Saúde, Fábio Vilas Boas, para que este pague a Creta e esta repasse os salários aos servidores terceirizados.

   "O governo do Estado está gastando uma fortuna para amplicar o Hospital Clériston, o que é desejável pela sociedade de Feira e região, porém, se não consegue pagar em dia aos profissionais hoje existentes, imaginem o que acontecerá no futuro", frisou.

   Para o parlamentar outro problema acontece no Hospital da Criança que possui 5 andares e durante muito tempo funcionou com apenas serviços em dois andares e agora também com o terceiro andar operando uma maternidade. "Não sei se 70% desse hospital funciona", advertiu.

   Nenhum deputado da base governista rebateu as criticas de Tom.

   Para o líder da Minoria, deputado Targino Machado (DEM), "o governo Rui diz que faz tudo, mas, só na propaganda, escondendo a sua má gestão. Diz que inaugurou 7 novos hospitais, porém, só foram dois, e o secretário 'fujão' (referia-se a Vilas Boas não comparecr a Comissão de Saúde da ALBA), porém, soube contratar o ex-secretário de saúde do município de Salvador, na época de JH, Luis Eugênio Portela, como assessor especial, este sendo investigado num crime da morte do servidor Neilton", comentou.