Somente a partir do dia 24 é que as campanhas entram na chamada reta final
Tasso Franco , da redação em Salvador |
12/09/2018 às 09:49
Bolsonaro é o lider
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A pesquisa Ibope divulgada ontem pela Rede Globo mostra crescimento acentuado de Jair Bolsonaro (PSL) após facada em Juiz de Fora saltando de 22% das intenções de votos para 26%, um aumento de 4% o que nenhum outro candidato conseguiu. No detalhamento da pesquisa, o crescimento de Bolsonaro entre os homens atingiu 7% e entre as mulheres 2% apesar de toda campanha que vem sendo feito contra ele por grupos de mulheres nas redes sociais.
Agora, não pairam mais dúvidas de que o fenômeno Bolsonaro não é uma 'bolha' e ele irá ao segundo turno das eleições salvo se houver um novo impedimento muito forte. A dúvida, agora, é saber como se comportará o candidato do PSL num leito de hospital numa recuperação que exige muitos cuidados com uso de uma bolsa e quando poderá participar de eventos públicos. Ainda é prematura essa avaliação faltando menos de 25 dias para as eleições. Os bolsonaristas, no entanto, estão otimistas e dizem que o nome do capitão já foi incorpoado na mente dos brasis.
O Ibope, ao contrário dos outros institutos, aponta Ciro Gomes com leve queda de 12% para 11%, o que contraria aanálise do DataFolha. Revela Marina Silva e Geraldo Alckmin estacionados em 9% e o noviço Fernando Haddad, do PT, com 8%. A trinca Meireles, Amoêdo e Álvaro Dias empacou em 3% e este número poderá cair no momento do voto útil. A 'bolha' Amoédo (Partido Novo) que parecia crescer não dá esse sinal.
A campanha ainda não etrou nas duas últimas semanas decisivas o que só vai acontecer a partir do dia 24. Uma coisa, no entanto, parece consensual desde agora, não há uma polarização ente dois nomes diante das opções oferecidas ao eleitorado e tem-se na ocupação desse segundo lugar 4 nomes disputando a vaga: Ciro, Marina, Alckmin e Haddad. Todos esses acham que estão bem e chegarão lá. Por enquanto, só quem está garantido no segundo turno - de acordo com as pesquisas - é Jair Bolsonaro.
O número de rejeição a Bolsonaro é alto e passa dos 40%, de pessoas que não votam nele de forma alguma. Os outros candidatos também têm números elevados acima de 20% e esses dados têm pesos relativos nas campanhas, uma vez que ninguém tem taxas baixissimas de rejeição.
