Mais transparência na derrubada e replantio de árvores, força tarefa para combate ao feminicídio e formas alternativas para pagar multas de trânsito estão sendo sugeridas por vereadores de Salvador em projetos que tramitam na Câmara Municipal.

Hilton Coelho (Psol) quer que se divulgue quantidade e o tipo de vegetação destruída na execução de obras e serviços na capital, além de dados sobre o replantio a ser realizado na área degradada ou a compensação ambiental. Caso não seja possível quantificar as plantas a serem tiradas, será necessário informar a área desmatada em hectares ou metros quadrados.

Segundo ele, a proposta “tem por finalidade obrigar que sejam inseridas nas placas com informação das obras realizadas no município de Salvador, dados, em números, acerca da quantidade de árvores derrubadas para realização das intervenções, bem como o quantitativo de árvores que devem ser repostas, visto que tanto o poder público quanto a iniciativa privada têm realizado ações danosas ao meio ambiente sem a devida atenção para a divulgação de tais ações”.

Força tarefa

Ireuda Silva (PRB) está propondo ao Executivo Estadual a criação de uma Força Tarefa formada por órgãos de Segurança Pública da Bahia para promover novas ações de combate a violência contra as mulheres.

“O objetivo é aumentar os instrumentos de proteção e prevenção à vida, visando a redução das ocorrências dos crimes de feminicídio. A violência, sendo um ciclo vicioso com as amarras que a mesma manifesta, torna-se um desafio a ser rompido”, diz ela.

Pagamento alternativo

Maurício Trindade (DEM) sugere ao Município que ofereça alternativas para pagamento de multas de trânsito, a exemplo de doação de cestas básicas, prestação de serviços voluntários e participação em aulas educativas sobre direção defensiva.

Para o democrata, “multas de trânsito não garantem ressarcimento direto à população nem reparação efetiva de danos, tampouco a não reincidência do ato infracional. A segurança no trânsito é um assunto de extrema importância para preservação da vida e deve ser construída pelo comportamento consciente dos condutores”.