A inclusão da função de terapeuta ocupacional no Hospital Municipal de Salvador está sendo sugerida pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB) ao prefeito ACM Neto (DEM). Segundo ela, “o objetivo é sanar a incompatibilidade entre os serviços de saúde prestados nessa unidade hospitalar, que dispõe de Unidade de Tratamento Intenso (UTI), e as normas vigentes no que se refere aos profissionais da equipe multidisciplinar de um hospital”.
Para a comunista, O HMS “está em desacordo com a Resolução RDC nº7, que preconiza a necessidade de haver assistência no âmbito da terapia ocupacional nos leitos das unidades de terapia intensiva e de a atividade estar integrada à equipe que acompanha o paciente”.
Nova delegacia especial
Outro projeto de indicação em tramitação na Câmara de Salvador é o pedido de Rogéria Santos (PRB) ao Governo do Estado para que crie uma delegacia especializada no combate a crimes contra taxistas e motoristas de aplicativos.
De acordo com a perrebista, a capital baiana está entre as que possuem o maior número de homicídios, segundo o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em média, cinco motoristas de táxi ou aplicativo são assaltados por semana na cidade.
Somente este ano, já foram registrados 170 assaltos a taxistas, segundo informações levantadas pela Associação Geral dos Taxistas (AGT). Deste total, 87 carros foram tomados de assalto e quatro queimados. A AGT divulga, ainda, um total de 88 furtos e um latrocínio.
“Muitos casos ficam só no relato entre os próprios taxistas. Ou seja, não são registrados em ocorrência policial. Desde 2016, os taxistas de Salvador só podem registrar os assaltos sofridos na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), na Baixa do Fiscal. Anteriormente, os motoristas de táxis podiam prestar queixa em qualquer delegacia da cidade”, justificou a vereadora.