Os vereadores de Salvador fizeram um minuto de silêncio em homenagem ao escritor, educador e ex-diretor-geral de A Tarde, Edivaldo Boaventura, falecido na madrugada desta quarta-feira, 22. Além disso, o presidente do Legislativo, Leo Prates (DEM), se pronunciou, lamentando a perda.
Para o democrata, o professor “foi um educador nato e um intelectual atuante que enriqueceu as culturas baiana e brasileira. Ele dedicou boa parte de sua vida pública à formação de jovens, ajudando, por meio da educação, na transformação do nosso país para melhor. É uma perda irreparável. Deixo o meu pesar aos familiares e amigos do professor Edivaldo Boaventura, dividindo com todos este momento de profunda dor”.
Prates lembra que Boaventura foi presidente do Conselho de Educação da Bahia, entre 1976 e 1978, e secretário de Educação e Cultura da Bahia, por duas vezes (1970-1971 e 1983-1987), quando criou a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), exercendo o cargo de reitor.
Solidariedade
O minuto de silêncio, na abertura da sessão ordinária, serviu para lembrar também o falecimento dos dos ex-assessores parlamentares Michel Batista Santana de Sá, filho adotivo do ex-vereador Arnando Lessa, e Wellington Santos Silva, do gabinete do vice-presidente Kiki Bispo (PTB). A sugestão partiu de Marta Rodrigues (PT) e Sílvio Humberto (PSB), e em seguida vários colegas se pronunciaram em solidariedade às famílias.
Leo Prates propôs aos líderes das bancadas do governo e da oposição, respectivamente Henrique Carballal (PV) e Marta Rodrigues (PT), e aos independentes Edvaldo Brito (PSD) e Hilton Coelho (PSOL), que fosse formulada uma moção de pesar conjunta, em nome da Casa. “É um dia muito triste, difícil para esta Casa”, lamentou.
Durante a sessão, por acordo de lideranças, foram votados e aprovados 26 projetos de iniciativa legislativa, incluindo projetos de lei, de resolução e de indicação.