A Câmara de Salvador esteve presente na cerimônia de encerramento do desfile cívico em homenagem ao 2 de Julho, no final da tarde desta segunda-feira, no Largo do Campo Grande. A solenidade contou com a presença de populares, autoridades políticas e representantes das Forças Armadas, e a CMS foi representada pelo vereador José Trindade (PSL), em nome do presidente Leo Prates (DEM).

Para Trindade, “o 2 de Julho é um momento significativo para toda a Bahia, porque marca a independência do nosso Estado. São 195 anos de independência, e esta é a nossa maior festa cívica. É um grande momento para a população”.

Data importante

Mais cedo, Prates destacou a importância da data, que completa em 2018 159 anos, opinião corroborada pelos líderes do governo, Henrique C arballal (PV), e da oposição, Marta Rodrigues (PT).

Na parte da manhã, antecedendo ao início do desfile na Lapinha, o democrata participou das homenagens ao General Labatut juntamente com demais vereadores, populares, autoridades militares e gestores públicos, como o prefeito ACM Neto, o governador Rui Costa e o presidente da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, deputado Ângelo Coronel.

Na opinião do presidente da CMS, o evento representa nos dias de hoje a capacidade de luta do povo baiano para enfrentar os desafios da vida: “Esse momento histórico que tanto nos orgulha também é uma celebração da democracia brasileira pelas ruas de Salvador. O desfile cívico da Independência da Bahia é a expressão máxima da nossa baianidade, pois o povo e as figuras emblemáticas do caboclo e da cabocla mostram o que é liberdade”.

Carballal declarou que a data é a mais importante da Bahia e uma das mais importantes do Brasil: “O povo baiano consolidou o 7 de Setembro quando pegou em armas para expulsar o reduto português comandado pelo general Madeira de Melo que queria manter o controle sobre Salvador e, dessa forma, o Norte e Nordeste do país, áreas de grande influência econômica”.

Vereadores, com a palavra

Aladilce Souza (PCdoB)

“Este 2 de Julho tem uma importância especial no contexto atual. Com esta situação de golpe, temos que afirmar com muita força a necessidade de lutar pela liberdade, o grande ideal do 2 de Julho, e pela democracia”.

Alexandre Aleluia (DEM)

“O 2 de Julho é um movimento reacionário, ou seja, conservador, que reafirma a representatividade local. É a reação contra uma assembleia constituinte em Portugal, distante e sem nexo local. Uma reação contra um quase experimento artificial, tal como quiseram fazer com o Foro de São Paulo durante os governos do PT. É também uma demonstração da unidade do povo baiano que vem sendo atacada por representantes de agendas sectárias, cujas decisões são tão artificiais e arrogantes quanto as daquela assembleia lusitana”.

Cátia Rodrigues (PHS)

“É o marco da Independência da Bahia, ou seja, dia de grande celebração para o nosso povo, que deve ser lembrada e devidamente festejada. A Independência da Bahia foi marcada como um movimento que buscou a emancipação do povo de seu colonizador. Povo este que lutou pelos ideais de liberdade, movido pela paixão federalista e amor à pátria mater. Eu, como mulher e edil da cidade do Salvador, não posso deixar de citar Maria Quitéria, figura ilustre nessa luta pela independência, mulher de fibra, grande heroína do Exército Brasileiro”.

Cézar Leite (PSDB)

“A comemoração do 2 de Julho é uma celebração às tropas do Exército e da Marinha Brasileira que, através de muitas lutas, conseguiram a separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823. Hoje, a nossa luta é por um país mais justo, sem corrupção, com menores impostos e serviços públicos melhores para a população. A comemoração vale para lembrar que sempre há um caminho para mudança e, para isso, precisamos lutar sempre por nossa independência”.

Daniel Rios (MDB)

“A Independência da Bahia nos lembra que a nossa história, desde o início, é feita de coragem, pela luta do nosso povo. Que nesta data-me refiro aos próximos anos, possamos mais do que celebrar o passado, possamos comemorar e nos orgulhar de um serviço de saúde completo e que atenda melhor toda nossa sociedade e uma educação que possa garantir o futuro dos nossos jovens, independente de sua classe social”.

Edvaldo Brito (PSD)

“Comemorar o 2 de Julho é um preito de gratidão aos patriotas que o realizaram e uma recordação do caráter heroico dos baianos, servindo de exemplo para todos nós”.

Felipe Lucas (MDB)

“O 2 de Julho representa para mim o sentimento de liberdade e autonomia da Bahia. É preciso refletir sobre esses valores, principalmente em tempos obscuros, onde não enxergamos com clareza os caminhos da nação diante dos problemas que enfrentamos”.

Hélio Ferreira (PCdoB)

“O 2 de Julho representa para nós, baianos, uma liberdade conquistada a duras penas, com perdas de vidas de bravos guerreiros e guerreiras, que lutaram e começaram aqui na Bahia a Independência do Brasil. Essa parte da história simboliza muito bem a luta que travamos nos dias atuais, quando, com a mesma garra e coragem daqueles combatentes, enfrentamos e combatemos os tiranos que estão no poder e que insistem em explorar e retirar direitos do nosso povo”.

Hilton Coelho (Psol)

“O atual Governo Federal coloca o Brasil num projeto de subordinação total aos interesses externos. É um caminho de pilhagem do país e de escravização do seu povo, com a retirada de direitos trabalhistas. Numa situação crítica como essa é importante reafirmar a mensagem do 2 de Julho, que foi a da luta dos baianos em defesa do Brasil”.

Igor Kannário (PHS)

“O povo baiano sempre tem a característica de ser lutador e persistente. O 2 de Julho representa a libertação definitiva do nosso povo de Portugal, mas também não devemos esquecer de todas as batalhas que devemos encampar diariamente pela nossa verdadeira libertação. Continuaremos nossa luta para que o povo deixe de ser oprimido e tenha mais saúde, educação, segurança, dignidade e respeito”.

Ireuda Silva (PRB)

“O 2 de Julho é uma das datas mais significativas para a história da Bahia e do Brasil. E, no contexto político atual, adquire uma importância ainda maior porque temas como liberdade, respeito e consolidação de direitos fundamentais nunca foram tão debatidos e reivindicados. Várias mulheres tiveram importância crucial na luta pela Independência da Bahia, como Maria Felipa, Maria Quitéria e Joana Angélica. Além disso, estamos em ano eleitoral, um ano que requer muita consciência política para que busquemos a renovação da qual o nosso país tanto precisa”.

Lorena Brandão (PSC)

“Vivemos dias de crise institucional no país e descrédito da população com as autoridades. Neste contexto, é necessário divulgar bastante a atuação dos heróis do 2 de Julho, que são bons exemplos de luta pela nação e solidariedade. Os educadores devem divulgar em salas de aula nossos símbolos nacionais, como a bandeira do Brasil, os selos e hinos. Atitudes como essa são importantes para as nossas crianças e adolescentes terem orgulho da nossa pátria”.

Luiz Carlos (PRB)

“Como cidadão baiano, sinto-me muito honrado e orgulhoso por ser filho desta terra, que é marcada por grandes lutas e batalhas que tiveram um papel fundamental na independência do nosso país”.

Marcelle Moraes (PV)

“Discordo da participação de animais em desfiles, como na comemoração de 2 de Julho. É inadmissível que as pessoas ainda utilizem cavalos e jegues de forma cruel, submetendo os animais a carregar pesos sob o sol e asfalto quentes nesta festa tão bonita que é marcada pela fé e alegria. Considero um verdadeiro retrocesso. Estamos em pleno século 21 e tal atitude de maus-tratos deve ser proibida”.

Maurício Trindade (DEM)

“Em 1823, os baianos consolidaram a Independência do Brasil e o 2 de Julho está cada dia mais atual. Afinal, a independência é conquistada a cada dia contra as travas econômicas e políticas. E a luta no cotidiano construirá um país mais justo, harmônico e melhor para todos os brasileiros”.

Moisés Rocha (PT)

“Com muita luta, os baianos consolidaram a Independência do Brasil com as batalhas que culminaram com a libertação da corte portuguesa no 2 de Julho. Nos dias atuais, com este processo de desmonte e entrega das empresas brasileiras e de retiradas de direitos trabalhistas, é necessária a resistência inspirada na letra da música do Hino ao 2 de Julho, que frisa que com tiranos não combinam brasileiros corações”.

Odiosvaldo Vigas (PDT)

“O 2 de Julho nos coloca na contemporaneidade da crise política, social e econômica pela qual passamos. Foi uma política de libertação, independência e de consolidação da nação brasileira. Nos dias atuais, o nosso povo se rebela querendo que os impostos sejam revertidos na melhoria dos serviços básicos. Devemos continuar a luta pela nossa independência e por melhores condições de saúde, educação, mobilidade e segurança e queremos que a coisa pública seja tratada com dignidade e honestidade”.

Orlando Palhinha (DEM)

“Esta é uma data importantíssima para a Bahia e uma das mais importantes para a nação, já que, mesmo com a declaração de independência, o Brasil só se livrou das tropas portuguesas aqui na Bahia, após o 2 de Julho. Diariamente, continuamos lutado pela verdadeira independência, buscando soluções através do poder público para melhorar a vida das pessoas em nossa cidade”.

Paulo Câmara (PSDB)

“O simbolismo do 2 de Julho é o da resistência e de força do povo do Bahia. Esse exemplo tem que ser colocado em prática nos dias de hoje com bons exemplos. A população precisa de bons políticos, que representem verdadeiramente os anseios do povo e da nação”.

Ricardo Almeida (PSC)

“O 2 de Julho é uma data cívica que resgata no brasileiro e no baiano o orgulho da participação do nosso povo no processo de Independência do Brasil, somente efetivado a partir deste movimento que teve início no Recôncavo Baiano e foi consolidado em Salvador”.

Rogéria Santos (PRB)

“Mulheres incríveis traçaram os caminhos para nossa independência, embora a história oficial as tenha diminuído ou até esquecido. Para que se faça justiça é importante relembrar a figura da valente Maria Felipa, dando-lhe o lugar de merecido destaque. O espírito dessas guerreiras deve pautar o real sentido da independência feminina, que perpassa pela ocupação dos espaços de poder e decisão, em todas as esferas da sociedade”.

Sílvio Humberto (PSB)

O próprio Hino ao 2 de Julho diz que com tiranos não combinam brasileiros corações. Isso representa um resgate da memória da luta do povo baiano. É reafirmar os nossos valores diante de tempos temerosos, marcado por retrocessos civilizatórios. É ratificar nosso compromisso com todos que deram suas vidas em prol de nossa independência. Hoje, nossa emancipação é lutar contra essas deformas sociais trabalhistas ou até a entrega de nossa soberania com a venda do pré-sal. Um país como o nosso, com grandes riquezas naturais e uma grande história, não pode se curvar para interesses internacionais. O 2 de Julho significa reafirmar que com tiranos não combinam os nossos ideais”.

Suíca (PT)

“O 2 de Julho teve como maior importância a luta pela liberdade do povo. Historicamente, o fato possui a participação daqueles que são tidos como os ‘de baixo’, dos menos abastados. Índios, negros e mulheres se uniram para libertar a Bahia dos domínios coloniais. É essa liberdade da qual o atual Brasil precisa, com a participação do povo. E para isso o parlamento deverá ser preenchido por representantes da população, de forma legítima. Devemos ter representantes reais do povo brasileiro e retomar a democracia no país”.

Téo Senna (PHS)

“Essa é uma data de extrema importância para os baianos, pois neste dia histórico festejamos a libertação baiana do domínio português. Diante do cenário atual, é preciso despertar esse sentimento de luta por nossos direitos quanto a saúde, segurança e uma vida mais justa para todos”.

Toinho Carolino (Podemos)

“O 2 de Julho representa mais que uma data comemorativa da luta para a Independência do Brasil. Marca o decisivo heroísmo do povo baiano pela defesa da liberdade, consagrando a Bahia como essência da identidade de um povo. As batalhas pela Independência da Bahia custaram muitas vidas e garantiram com honra e sangue a realização de um país soberano, a concretização do Brasil para os brasileiros e da Bahia como ‘Terra Mãe’ desta nação”.

Vado Malassombrado (DEM)

“O 2 de Julho é para mim é a maior manifestação cívica do Brasil. Nas figuras de Maria Quitéria, Joana Angélica e do Caboclo, está retratada a força do nosso povo, na luta por dias melhores”.