Política

LIDER DA OPOSIÇÃO diz que governo Rui só investe em áreas mais ricas

Líder da Oposição questiona concentração de investimentos do governo em áreas com maior renda per capita no estado

Da Redação , Salvador | 20/06/2018 às 07:28
As áreas mais pobres do Estado estão abandonadas, diz \Luciano
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O líder da Bancada de Oposição, deputado Luciano Ribeiro (DEM), questionou o secretário da Fazenda, Manoel Vitório sobre a concentração de investimentos do governo, em territórios do estado, com maior renda per capita e a baixa aplicação de recursos nas áreas mais carentes. Para o líder, ficou evidente que o governo do estado abandonou as regiões mais pobres do estado, quando comparado o volume injetado nos territórios com maior rendimento econômico. O questionamento foi feito durante a audiência pública sobre as contas do governo no primeiro quadrimestre, ocorrida hoje (19/06), na Assembleia Legislativa da Bahia.

Treze territórios de identidade com maior renda per capita concentraram 81% dos investimentos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017. “O governo baiano vem praticando injustiça social em territórios com menor renda, no estado. O governador Rui Costa se contradiz com o discurso que faz de igualdade, justiça e melhorias para a populações mais pobres, pois os dados de investimentos do seu Governo mostram o contrário. As regiões menos favorecidas continuam sendo as mais desassistidas”, criticou Luciano. O último relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) mostrou que apesar de figurarem entre as regiões com maior previsão de investimentos, a Bacia do Paramirim, a de Sertão Produtivo e a Chapada Diamantina apresentaram reduzidos percentuais de execução orçamentária.

Foi perguntado ao titular da Sefaz também sobre o déficit nos dois planos da Previdência do Estado. Consta que o governo transferiu 1.808,7 milhão em recursos do Baprev, plano criado em 2008 para o Funprev, provocando um rombo no primeiro. Um relatório do TCE mostrou que o Baprev apresentou um deficit de R$2,6 milhões, aumentando o desequilíbrio financeiro do Regime Próprio da Previdência Social do Estado.