Política

CMS faz sessão especial para celebrar 153 anos da Batalha do Riachuelo

Batalha aconteceu dentro dos confrontos da Guerra do Paraguai, no século XIX
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 07/06/2018 às 19:14
A sessão homenageou também a Marinha do Brasil
Foto: Valdemiro Lopes

Os 153 anos da Batalha de Riachuelo, ocorrida em 1865, foram comemorados pela Câmara de Salvador nessa quarta-feira, 6, com uma sessão especial solicitada pelo vereador Téo Senna (PHS), que também dirigiu a solenidade no Plenário Cosme de Farias.

Segundo ele, “esta data já é destaque no calendário desta Casa na medida em que anualmente o Poder Legislativo Municipal presta essa homenagem à Marinha do Brasil e aos heróis daquela campanha”.

De acordo com o humanista, a Guerra do Paraguai (1864-1870) “foi longa, difícil e causou muitas mortes e sacrifícios. Foi nela que brasileiros de todas as regiões do país foram mobilizados, se conhecerem melhor e trabalharam juntos em defesa da pátria”. A Batalha foi um dos mais importantes confrontos militares ocorridos durante o confronto.

Monumento aos heróis

Henrique Carballal (PV) elogiou a iniciativa de Téo Senna: “É muito importante quando um mandato parlamentar homenageia as tradições da nossa pátria. É necessário despertar na população o conhecimento sobre a importância cívica desta que foi uma das maiores batalhas enfrentadas pelas Forças Armadas brasileiras”. Ele revelou que destinará uma verba de emenda parlamentar para a construção de um monumento aos heróis da Batalha do Riachuelo.

Durante o evento, a Banda de Música do Grupamento de Fuzileiros Navais de Salvador, sob a regência do maestro José de Anchieta Dantas Neto, executou o Hino Nacional e a Canção do Marinheiro.

Prestigiaram a mesa do evento o secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer e vereador licenciado Geraldo Júnior (Solidariedade); o subsecretário estadual de Segurança Pública, Ary Oliveira; o governador do Rotary Club Distrito 4550, Henrique Gonçalves Trindade; o comandante do Segundo Distrito Naval, vice-almirante Almir Garnier Santos, o ex-comandante do Segundo Distrito Naval, vice-almirante Arnon Lima Barbosa; o desembargador do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Baltazar Miranda de Saraiva; o comandante da Base Aérea de Salvador, coronel aviador José Henrique Kaipper; o chefe do Estado Maior da Sexta Região Militar, coronel Marinho; e o comandante do Policiamento Regional da Baía de Todos os Santos, coronel Valter Menezes.

Téo Senna relatou  que “a batalha começou na madrugada do dia 11 de junho de 1864, na foz do Rio Riachuelo, afluente do Rio Paraná”. O plano paraguaio era surpreender os navios brasileiros, e após a vitória rebocá-los para Humaitá. Porém, às 9 horas, a força naval brasileira avistou os navios paraguaios descendo o rio e se preparou para o combate.

De acordo com o site www.historiadobrasil.net, as tropas paraguaias “aproveitariam o nevoeiro intenso da madrugada para atacar os navios de guerra brasileiros. Porém, um dos navios paraguaios apresentou um problema e fez com que todos os outros chegassem atrasados para o ataque, num momento que o nevoeiro já havia passado”.

Com boas condições climáticas e visuais, as forças navais brasileiras, lideradas pelo almirante Barroso, venceram o Paraguai nesta “estratégica batalha”.