Através de acordo entre os líderes das bancadas, os vereadores de Salvador aprovaram, na tarde desta terça-feira, 24, 158 matérias de autoria do legislativo, sendo 13 projetos de lei, 75 indicações, 18 resoluções, 28 moções e 24 requerimentos.
Entre eles está o que obriga as concessionárias de veículos a plantarem árvores para a mitigação do efeito estufa na cidade. Segundo seu autor, Sabá (PV), os carros emitem dióxido de carbono (CO2) e esta “seria uma compensação ao dano ao meio-ambiente”. Com 21 votos a favor, apenas Alexandre Aleluia (DEM), Cezar Leite (PSDB) e Téo Senna (PHS) foram contra a proposta.
A reunião do dia 11 passado no Colégio de Líderes definiu ainda que outra leva de proposições dos parlamentares será apreciada em 15 de maio. Já em 23 de maio será votada a retificação de um pedido de empréstimo da Prefeitura e R$ 60,7 milhões à Corporação Andina de Fomento (CAF) para viabilizar a execução do Programa de Requalificação Urbanística de Salvador (Proquali). Para 18 de junho está prevista a votação da Política de Mobilidade Urbana Sustentável do Município, ambos projetos de autoria do Executivo Municipal.
Estúdio Inácio Gomes
Durante a sessão, o presidente da CMS, Leo Prates (DEM), propôs que o estúdio da Rádio Câmara, a ser inaugurado no Centro de Cultura, seja denominado de Inácio Gomes. Advogado e ex-presidente do Legislativo de Salvador, ele faleceu no último dia 20.
Segundo o democrata, “na presidência desta Casa Inácio Gomes realizou um excelente trabalho e levantou a bandeira da redemocratização do Brasil”. O Projeto de Resolução para a homenagem a Inácio Gomes será de autoria de Edvaldo Brito (PTB), que durante a sessão lamentou o falecimento e prestou homenagens ao ex-político.
Mais polêmica com BRT
Assunto dos últimos debates no plenário, o projeto de implantação do BRT provocou mais uma polêmica nesta terça-feira. Vereadores da oposição como Marta Rodrigues (PT) e Aladilce Souza (PCdoB), voltaram a criticar o início das obras na Av. ACM. Para a petista, a Prefeitura iniciou a intervenção sem contar com as licenças ambientais, e citou ofícios recebidos do Município atestando a falta das permissões.
Em resposta, o líder do prefeito, Henrique Carballal (PV), acusou a oposição de estar repetindo inverdades, pois, segundo ele, apenas uma licença está pendente, e se refere ao tamponamento dos rios. Seu discurso foi reforçado por Téo Senna (PHS) e Ricardo Almeida (PSC).