Neste momento, sindicalistas impedem que o ex-presidente Lula deixe o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

A Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) emitiu nota de repúdio às agressões sofridas pelos jornalistas que fazem cobertura dos fatos relacionados à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a entidade, diversos incidentes foram registrados. “A liberdade de expressão, protegida pela Constituição, carrega a responsabilidade de respeitar a dignidade da pessoa humana, a honra e a imagem do indivíduo. Sendo o direito de informar um dos pilares da liberdade de informação”, destaca a Fenaert, que exige identificação e punição dos agressores pelas autoridades.

Segundo o Estadão, mais cedo, a repórter Gabriela Maia, da rádio Band News, foi agredida por militantes em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo, onde se encontra o ex-presidente Lula. Ela foi cercada e tomou um soco na barriga.

Neste momento, o ex-presidente Lula segue na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo. Há poucos minutos, tentou deixar o local em um veículo, mas foi impedido por manifestantes que bloquearam as saídas. 

Nas últimas horas, Lula ficou em uma sala reservada do Sindicato apenas com a família (filhos, noras, netos, bisneta e uma irmã), o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, o ex-secretário-geral da Presidência Gilberto Carvalho e a secretária Claudia Trajano.

Parlamentares e demais convidados estão em outras salas. Por ordem de Lula, a pré-candidata Manuela D'Ávila (PC do B) acompanhada da filha Laura, de 2 anos, ganhou uma sala privativa.

Apoiadores de Lula bloqueiam as duas saídas do sindicato e gritam: "Cercar, sentar e não deixar prender." Clima é tenso no momento em que um comboio da Polícia Federal já está no local. Há correria de uma entrada para outo.