Não há mais tempo hábil para Lula se entregar em Curitiba. Ou Lula se entrega na PF de SP ou policiais terão que buscá-lo no Sindicato dos Metalúrgicos. Se houver cenas de violência contra delegados da PF eles poderão prender manifestantes e até algemar o ex-presidente.

  Em Curitiba, segundo o Cel. Arildo Luis Dias, da Polícia Militar do Paraná, há 300 homens na Grande Curitiba para garantir a segurança e evitar confrontos. Ele diz que não há registro de incidentes, apenas de bloqueios de estradas. Mais 450 policiais poderão ser acionados, se houver necessidade. 

São 20 bloqueios em rodovias federais no Paraná, doze pelo MST, sete populares e um por produtores. Nas rodovias estaduais são cinco pontos. Há três ônibus pró-Lula vindo para Curitiba, de Cascavel e Florianópolis. 

Manifestantes favoráveis à prisão do ex-presidente Lula começaram há pouco a soltar gritos de guerra e a cantar em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Os ativistas, com bandeiras e bonecos Pixulecos na mão, pedem "Lula na cadeia".

 No meio do grupo, há manifestantes com camisetas que estampam o rosto do pré-candidato à Presidência da República e deputado federal Jair Bolsonaro (PSL). Um helicóptero da Polícia Militar (PM) sobrevoa a área. (Daniel Weterman, enviado especial) 

Integrantes do grupo denominado "República de Curitiba", que declara apoio à Operação Lava Jato e defende a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, levaram um caminhão de som à sede da Polícia Federal na capital paranaense. 

O grupo faz queima de fogos e toca o hino nacional.