Política

Vereador propõe a doação de móveis e objetos a organizações sociais

Marcelle Moraes está propondo a criação do Programa Cavalo de Lata
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 14/03/2018 às 19:30
Felipe Lucas, Catia Rodrigues, Marcele Moraes e Luiz Carlos
Foto: Ascom CMS

A doação de 50% dos materiais descartados por órgãos da Prefeitura para organizações sociais sem fins lucrativos está sendo proposta pelo vereador Felipe Lucas (MDB). A ideia, segundo ele, é dar destinação comunitária para macas, móveis, eletrodomésticos, aparelhos de ar-condicionado, computadores e pneus, em condições de uso ou que possam ser facilmente restaurados.

Na opinião do emedebista, essa seria uma ajuda a associações e ONGs que, por questões financeiras e materiais, têm sua atuação social limitada: “Havendo um maior amparo do poder público a tais instituições, certamente se potencializa a capacidade e o campo de atuação delas em benefícios à população”.

Semana de Aleitamento

Já a edil Cátia Rodrigues (PHS) é autora de projeto de lei para incorporar ao calendário Oficial de Eventos do Município a Semana de Aleitamento Materno. O objetivo é “estimular na primeira semana de agosto atividades de proteção, promoção e apoio à amamentação”.

De acordo com a humanista é uma tentativa de sensibilizar a sociedade para a “necessidade da doação de leite aos bancos de aleitamento materno da cidade”. Para ela, “esta é a mais importante forma de alimentação para o bebê, pois fortalece seu sistema imunológico, protegendo-o contra doenças”.

A seu ver, a mãe também é beneficiada, pois diminui o risco de hemorragias pós-parto, ajuda na recuperação do tamanho normal do útero e reduz o risco de doenças como a diabetes e o câncer de mama.

Cavalo de Lata

No intuito de preservar o respeito e o direito dos animais, Marcelle Moraes (PV) quer acabar de vez com a tração animal na cidade, através de indicação que institui o Programa Cavalo de Lata. Trata-se de um veículo com estrutura metálica com carroceria, semelhante a uma bicicleta elétrica, preparado para suportar grandes cargas.

Conforme argumenta, a carroça “leva os animais à exaustão por conta do elevado esforço físico e, em alguns casos, pode causar a morte do animal”. Além disso, sua proposição acaba com os maus-tratos, visto por ela como um “ato criminoso”. A verde acredita ainda que seu programa vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida de catadores, que usam carroças com tração animal, além de prevenir acidentes de trânsito.

“Escola Amiga da Capoeira”

Luiz Carlos (PRB) quer a criação do selo “Escola Amiga da Capoeira” para a rede municipal. Segundo ele, a titulação seria conferida a colégios das redes pública e privada que celebrarem parcerias, pelo menos por um ano, com associações, federações ou outras entidades que representem os mestres e demais profissionais de capoeira.

Para o perrebista, “a capoeira é a marca da identidade cultural soteropolitana e também é Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”. Além disso, “divulga a nossa cultura em todo o mundo”. Ele ainda frisou a importância da capoeira como expressão artística para o processo de ensino e aprendizado.