Veja opinião dos partidários de Jaques Wagner
Da Redação , Salvador |
26/02/2018 às 17:06
Lidice com Wagner
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A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) se solidarizou, nesta segunda-feira (26), com o ex-governador Jaques Wagner (PT), que foi alvo de uma operação da Polícia Federal. Ela acredita que há uma grande conotação política no episódio ocorrido nesta segunda-feira.
“Coincidências na política existem cada vez menos. Temos visto que Wagner lidera todas as pesquisas de intenção de voto para o Senado pela Bahia e também aparece como um possível substituto do ex-presidente Lula numa possível candidatura ao Palácio do Planalto, o governador Rui está com uma popularidade acima da média e aí surge uma ação para desestabilizar o seu grupo político, o que não acontecerá”, disse.
Alex Lima classifica ação da PF como midiática
O deputado estadual Alex Lima (Podemos) usou as redes sociais para comentar sobre a ação da Polícia Federal (PF) contra o secretário de desenvolvimento econômico, Jaques Wagner (PT) e classificou a ação como mais uma espetacularização, liderada pelo Judiciário, em parceria com a imprensa.
“Em 2017, Wagner foi testemunhar na Lava Jato e em nenhum momento solicitaram-lhe qualquer tipo de documento. No entanto, espontaneamente, ele reuniu todos os documentos citados e enviou à sede da PF, para que fosse ceifada qualquer tipo de especulação com o seu nome. É, no mínimo, estranho que esta ação ocorra, justamente, após ele Wagner estar liderando as pesquisas como possível presidenciável do PT”, disse o deputado, lamentando o apoio da imprensa em perseguições judiciais.
“Missa encomendada”, afirma deputado Rosemberg
O deputado Rosemberg Pinto (PT) criticou a investida do Judiciário e da Polícia Federal contra o ex-governador Jaques Wagner, no momento em que o nome do petista é cogitado para substituir o ex-presidente Lula, líder absoluto em todas as pesquisas de intenções de votos para presidente da República, em um eventual impedimento da sua candidatura nas eleições deste ano.
“Me pareceu missa encomendada. No momento em que o nome de Wagner passa a ser debatido nacionalmente numa possível substituição a Lula, surge uma operação da PF, acompanhada pelas câmeras da TV Bahia. A TV Bahia acompanhou a PF em todos os locais em que ela esteve. Há algo estranho”, suspeita, ao condenar o 'espetáculo midiático' montado por um órgão de segurança do Estado brasileiro, oito anos depois de o maior e mais importante equipamento esportivo da Bahia ter sido construído.
[Política] – 26.02.2018
Valmir considera “espalhafatosa” a ação contra Wagner e Dauster
O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) emitiu nota, nesta segunda-feira (26), e considerou como “espalhafatosa” a ação da Polícia Federal (PF) contra o ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner, e contra o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster. Para Assunção, o Brasil passa por um momento crucial na sua história “e fica cada vez mais nítido que a estratégia dos setores conservadores é única e exclusivamente destruir o PT, suas lideranças e movimentos sociais”.
“A fórmula é a mesma de sempre, setores da justiça e da polícia alinhados com o projeto político conservador operam por dentro das instituições do Estado Brasileiro, e com maciço suporte midiático dos grandes meios de comunicação para destruir a imagem de todas as lideranças políticas que representam o nosso projeto. Prova disso é que o canal de televisão de propriedade do grupo adversário do PT na Bahia chegou ao local da ação antes mesmo da Polícia Federal”, frisa o parlamentar.
Valmir ainda aponta que a Fonte Nova foi o estádio mais barato de todos feitos para a Copa do Mundo do país, mesmo tendo que ser totalmente demolido e reconstruído. “É assim há anos e anos com o presidente Lula, e agora com qualquer dos nomes que apareçam como possíveis candidatos do PT à Presidência da República. Neste momento turbulento onde a democracia está no chão é preciso que a esquerda se organize para atravessar a conjuntura”, completa.
'Ação da PF contra Wagner escancara de novo
expediente golpista no país' diz Luiza Maia
A parlamentar Luiza Maia (PT) disse ser solidária à Jaques Wagner e acreditar em sua inocência. "O país vive tempos obscuros e o golpismo agora também usa toga, além dos tanques e fardas militares. Parte do judiciário tem se mostrado partidário, seletivo, promovendo perseguições políticas contra o PT. Dois dias após Wagner ser inocentado, essa operação da PF escancara que vivemos tempos sombrios", afirmou.
