Política

Téo Senna elogia lei que permite remover carros abandonados na cidade

Para Téo, nova legislação é um avanço. Magalhães acha que decisão do MP-BA sobre as torcidas deve ser revista
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 01/02/2018 às 20:40
Téo Senna e Paulo Magalhães Jr.
Foto: LB

“Retirar carro abandonado em via pública é um avanço”, disse nesta quinta-feira, 1º, o vereador Téo Senna (PHS), a respeito da lei, sancionada pelo prefeito ACM Neto (DEM), que entrará em vigor dentro de 30 dias. De acordo com a nova legislação, carros sem identificação ou considerados abandonados nas ruas de Salvador poderão ser removidos sem desdobramentos judiciais pela Transalvador (Superintendência de Trânsito de Salvador).

O edil Senna conhecer bem alguns problemas causados por veículos abandonados em logradouros públicos: “No bairro onde moro existe uma carcaça jogada há cinco anos. Ela acumula sujeira, água, insetos e também é ponto de propagação de muitas doenças”. Ele sugere à Transalvador abrir um canal de comunicação para receber denúncias sobre esses veículos.

A Lei nº 9.331/18, de autoria do Executivo Municipal, esclarece sobre o processo de remoção de veículos abandonados, informando, inclusive, que os veículos são de propulsão animal, humana, motorizado ou não, e em condições de visível estado de abandono. Ele será guinchado caso não apresente sinais de identificação e quando não se reconheça o número de chassi, de motor e com registro de comunicação de venda no sistema informatizado Detrannet, BIN (Base de Identificação Nacional) e Detran, com identificação do comprador ou não.

Também será considerada a condição do débito fiscal registrado (impostos, multas e taxas) ou em estado de visível abandono, com aparência externa e interna identificadas a olho nu pelo mal estado de conservação. O dono do carro, conduzido para o pátio da Transalvador, poderá retirá-lo em 30 dias com pagamento de multa no valor de R$ 337, pelo reboque, e R$ 53,97, da diária.

Torcida mista nos Bavis

Já o verde Paulo Magalhães, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da CMS e conselheiro do Esporte Clube Vitória, defendeu a volta das torcidas rubro-negra e tricolor nas partidas deste ano. Em sua opinião, não faz sentido que o maior clássico do Nordeste ainda continue com torcida única, conforme determinação do Ministério Público.

“Temos duas grandes torcidas que sempre foram fanáticas por futebol e sempre conviveram nos estádios de forma pacífica. Sou, assim como a Federação Bahiana de Futebol, a favor da volta da torcida mista. É importante para a festa e para a prática do bom futebol”, declarou.