A defesa dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho afirma que só se pronunciará sobre as prisões quando tiver acesso aos documentos que embasaram os mandados de prisão
Da Redação , Salvador |
22/11/2017 às 10:45
Rosinha sendo levada pdela PF
Foto: NF Noticias
Os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony e Rosinha Garotinho foram presos na manhã desta quarta-feira (22). Os agentes da Polícia também prenderam um ex-assessor do governo.
A defesa dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho afirma que só se pronunciará sobre as prisões quando tiver acesso aos documentos que embasaram os mandados de prisão, o que ainda não aconteceu.
Segundo a assessoria de imprensa, o ex-governador Anthony Garotinho foi preso em seu apartamento na Praia do Flamengo, na zona sul da cidade, enquanto a a ex-governadora foi detida em sua casa em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.
A Polícia Federal ainda não se pronunciou oficialmente sobre as prisões.
Perseguição
Em nota, o ex-governador atribui a sua prisão e a de sua mulher a uma perseguição que, explica, vem sendo vitima desde que denunciou o esquema do ex-governador Sérgio Cabral na Assembleia Legislativa do Rio.
Com o título "Querem Calar o Garotinho mais uma vez", a nota destaca que quem assinou o pedido de prisão foi o juiz Glaucenir de Oliveira, "o mesmo que decretou a primeira prisão de Garotinho no ano passado, logo após ele ter denunciado [o desembargador] Luiz Zveiter à Procuradoria Geral da República".
Garotinho sustenta, ainda, que "nem ele nem nenhum dos acusados cometeu crime" e, conforme disse ontem em um programa, foi alertado por um agente penitenciário a respeito de uma reunião entre Sergio Cabral e o deputado estadual Jorge Picciani, presidente da Assembléia Legislativa do Rio, durante a primeira prisão do parlamentar, semana passada, no presídio de Benfica. "Na ocasião, o presidente da Alerj [Picciani] teria afirmado que iria dar um tiro na cara do Garotinho", diz a nota.