Política

Militantes tentam impedir audiência pública sobre UPA da Cidade Baixa

Segundo Vado Malassombrado já são 10 meses de espera pela reabertura da unidade
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 21/09/2017 às 22:18
A audiencia foi perturbada por manifestantes
Foto: Valdemiro Lopes

Foi conturbada a audiência pública promovida pelo vereador Vado Malassombrado (DEM) para cobrar a volta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Baixa, na noite dessa quarta-feira, 20, no Centro de Cultura da Câmara de Salvador.

Um grupo de manifestantes, ligado ao governador Rui Costa, segundo avaliação de Cézar Leite (PSDB), atrapalhou o quanto pode o andamento dos debates, gritando palavras de ordem e xingamentos aos participantes do encontro. O tucano contou que decidiu deixar o evento, acompanhado pela colega Lorena Brandão (PSC), tal a agressividade demonstrada pelos ativistas.

O peessedebista anunciou que postará vídeo em sua página de rede social registrando a ação dos militantes, quando tentavam impedir a realização da audiência pública. Para o legislador a toda a confusão armada só evidencia o quanto o Governo do Estado se sente atingido pela mobilização de Vado e de moradores da Península Itapagipana pela reabertura da UPA, pois “atesta a fragilidade da administração petista na área da saúde”.

10 meses de espera

Com placa “Queremos nossa UPA da Cidade Baixa de volta!”, Vado lembrou os dez meses da promessa de reabrir a unidade, assim que terminassem as obras do Hospital da Mulher, “e até hoje nada”. Ele revelou que moradores da região acionaram o Ministério Público da Bahia, que deve pedir a ata da audiência: “O MP Federal também está sendo informado sobre a redução da oferta dos serviços médicos”, adiantou.

Em sua opinião existe uma falta de compromisso do governo com os habitantes da região, incluindo os bairros do Lobato e de Santa Terezinha. “Com o fechamento do equipamento, estamos sendo forçados a se dirigir à UPA de San Martin para sermos atendidos”, reclamou.

Em busca de solução ele declarou que continua disposto a sensibilizar o Estado e também já articula uma audiência na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. “Se for preciso, os moradores vão protestar em via pública”, acrescentou.