Muitos deputados que assinaram o requerimento não se encontravam em plenário na hora da votação
Tasso Franco , da redação em Salvador |
20/09/2017 às 11:16
Muito bate-boca diante documento de coxia
Foto: BJÁ
Uma questão de ordem levantada pelo deputado estadual Adolfo Viana (PSDB) paralisou por mais de 1 hora a sessão ordinária na Assembleia Legislativa, ontem, quando ele mostrou ao prssidente da sessão, Sandro Régis, DEM, que a liderança do governo havia aoresentado à Mesa um requerimento com 21 assinaturas propondo dar sequência a uma sessão extraordinária, de votação, quando os proponentes do requerimento não se encontravam em plenário.
Arguiu o parlamentar 'tucano' que, se maioria dos proponentes havia assinado o requerimento, mas, não se encontravam em plenário, não havia porque dar continuidade aos trabalhos.
O lider do governo, deputado Zé Neto (PT) defendeu que esse tipo de comportamento, colher assinaturas a partir das 8h e apresentá-las à Mesa, mesmo sem a presença dos deputados em plenário na hora da sessão, a partir das 14h45min, era uma praxe da casa e que já vem sendo realizada há anos. O lider da oposição, deputado Leur Lomanto Jr (PMDB) protestou e disse que se tratava de uma praxe equivocada e que precisava ser corrigida.
O presidente da sessão paralisou os trabalhos até que se analisasse o que diz o Regimento da Casa e, com base na exposição dos procuradores parlamentares, a sessão foi suspensa e deu-se um tempo de 15 para que o lider do governo colocasse em plenário 32 deputados (quórum de votação) para a aprovação do requerimento.
Caso contrário, a sessão cairia. Foi um corre-corre, um Deus nos acuda, mas, Zé Neto conseguiu 33 deputados e o requerimento foi aprovado.
O deputado Targino Machado (PPS) protestou arguindo que o requerimento, mesmo com a maioria em plenário, não poderia ser aprovado porque não tinha data. "Trata-se dr uma fraude, um documento de coxia que poderia ser usado em qualquer época". Um pzrlamentar lembrou que parecia o documento dado a Dilma para livrar Lula de encrencas com a Justiça.
Nesse momento, na base do improviso, o lider do PT, deputado Rosemberg Pinto (PT) recolheu o dociumento das mãos de Sandro Régis, já aprovado, e colocou a data de ontem. A sessão extraordináia seguiu para aprovação do empréstimo do Executivo junto ao BNDES.