Deputados baianos comentam o tema na Assembleia Legislativa
Tasso Franco , da redação em Salvador |
19/09/2017 às 18:55
Fabíola Mansur: "Ser gay é atitude e não doença"
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A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) afirmou ao Bahia Já nesta terça-feira, 19, que está muito preocupada com a "onda conservadora que assola o país e a provável perda de conquistas conseguidas depois de muitas lutas, há anos".
Na tribuna da Assembleia, em fala, considerou um "absurdo" a decisão de um juiz de Brasília em retomar o tema da Cura Gay quando se sabe que ser gay ou lésbica é uma atitude pessoal de cada pessoa e não uma doença.
Para a parlamentar socialista a decisão judicial não tem qualquer embasamento cientifico e o Conselho Federal de Psicologia já definiu, em norma, que não existe terapia para gays e lésbicas.
"Esse absurdo volta a acontecer no Brasil, o retorno do conservadorismo, do fundamentalismo, e a sociedade não aceitará um retrocesso dessa natureza".
A parlamentar promoveu um repúdio e fez um apelo para que uma noticia dessa natureza, de tratar gays e lésbicas como doentes, não se dissemine pelo pçaís, pois, terapia de revesão sexual não existe.
No entedimento da deputada Fabíola Mansur, que é médica, atitudes desse port "só fazem aumentar a violência e e representam retrocesso e preconceito".
Já o pastor Samuel Jr (PSC), o qual falou logo após Fabíola, condenou a Expo que seria patrocinada pelo Santander em Porta Alegre e que, segundo ele, ao ler texto de uma revista incentiva a práticas sexuais e outros.
Samuel não entrou no mérito da Cura Gay, mas, disse que há excesso em comportamentos de alguns gays e lésbicas. Depois, conversou com Fabíola num canto da Casa Legislativa.
Já a deputada Luisa Maia (PT)< emn twitter assinalou: É retrocesso liminar de juiz q quer a "cura gay"! Doença é o preconceito que insiste em matar milhares de homossexuais em nosso país!