Política

Coronel recebe ex-campeões brasileiros do E. Clube Bahia de 1988

Atletas apresentaram o projeto Alba Esporte e Cidadania ao presidente, que esteve na finalíssima no Estádio Beira-Rio.
Da Redação , Salvador | 16/08/2017 às 18:36
Angelo Coronel com Bobô e uma réplica do trófeu
Foto: Sandra Travassos
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Angelo Coronel (PSD), um tricolor de quatro costados, ficou emocionado ao receber nesta quarta-feira, 16.08, a visita de nove ex-jogadores do Bahia, bicampeão brasileiro de 1988.

Os atletas entregaram ao presidente da Alba uma réplica da taça conquistada na competição nacional, ao empatar na finalíssima contra o Internacional de Porto Alegre, no Estádio Beira Rio, em 19 de fevereiro de 1989. 
O almoço foi solicitado pelo deputado Bobô (PC do B), o maestro camisa 8 do esquadrão de aço, que trouxe para este encontro com o chefe do Legislativo estadual os meias Zé Carlos, Gil Sergipano, Paulo Rodrigues e Sales, o goleiro Ronaldo Passos, o zagueiro João Marcelo e os atacantes Osmar e Sandro.

Na semana que vem, deputado Bobô deve apresentar o Projeto ALBA Esporte e Cidadania, buscando aumentar a participação do esporte, nas suas várias modalidades, em iniciativas da Casa do Povo.

Parlamentar comunista disse que "Coronel é pé quente, pois estava lá no empate em 0 a 0 com, quando o Bahia- primeiro time do Nordeste a conseguir este feito - ganhou o segundo campeonato brasileiro".

Coronel considerou importante inserir o esporte na parte social da Assembleia Legislativa e colocou-se à disposição do grupo para que "os heróis do título de 88 jamais sejam esquecidos pelo povo baiano"- acrescentou. Os ex-jogadores relembraram histórias da campanha, comandada pelo técnico Evaristo de Macêdo, e sentiram-se felizes pela receptividade na ALBA.

Gil Sergipano, (53) , natural de Tobias Barreto, seguiu os passos do ex-craque do Flamengo, Barcelona e Seleção Brasileira, Evaristo Macedo. Gil Já treinou, no vizinho estado, o Confiança, Itabaiana e Lagartense. Paulo Rodrigues, meia de passadas elegantes no campo de bola, está atualmente com 57 anos e mora onde nasceu, na cidade de Uberaba, no triângulo mineiro.

Zé Carlos, (52) o camisa 10 do tricolor, de um fôlego invejável, garante que o sucesso aconteceu "porque o elenco era uma verdadeira família, com roupeiro, massagista, jogadores, técnico e dirigentes lutando por um único objetivo: ser campeão."

O goleiro Ronaldo Passos, advogado e atuando na esfera jurídica junto ao Sindicato de Atletas Profissionais da Bahia, recorda com saudade dos tempos em que "era um paredão para os adversários". O arqueiro diz que na semifinal contra o Fluminense, no Maracanã, fez a defesa mais importante debaixo da trave naquele torneio, quando "espalmou para escanteio uma cabeçada do baiano Washington", salvando a equipe de uma derrota.

A campanha demandou 29 partidas, com 13 vitórias, 11 empates e 5 derrotas. O time assinalou 33 gols e sofreu 23. O time, na final, formou com: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Paulo Robson; Gil e Paulo Rodrigues; Zé Carlos, Bobô, Charles e Marquinhos.