O estudo pode ser baixado no link: http://www.fsb.com.br/noticia/indice-da-fsb-mostra-parlamentares-mais-influentes-nas-redes-sociais/
Nara Franco , RIO DE JANEIRO |
11/08/2017 às 09:53
Jorge Solla o segundo mais influentes na Bahia
Foto: MF
A agência de comunicação FSB, com sede no Rio de Janeiro, fez um amplo estudo sobre a influência dos parlamentares brasileiros nas redes sociais. Foi mapeado e mensurado o comportamento e as interações dos parlamentares brasileiros entre os dias 02 de fevereiro a 17 de julho, período de funcionamento do Congresso Nacional. Mais de 8 mil postagens foram analisadas.
O índice de influência desenvolvido pela empresa levou em consideração o número de seguidores, o alcance e o volume de posts, o número e a intensidade das interações no Facebook e no Twitter. Algumas surpresas chamaram a atenção de estudiosos dos meios de comunicação e política ao analisar o ranking.
No Congresso Nacional, o senador Lindbergh Farias, do PT, que na última eleição ao Governo do Rio, sequer ficou entre os três primeiros, tendo menos votos que o então desconhecido Professor Tarcísio, do PSOL, é o político mais influente do país nas redes sociais, seguido do deputado federal Jair Bolsonaro. Enquanto Lindbergh não transforma sua popularidade em votos, Bolsonaro, por sua vez, foi o deputado federal mais votado do estado, apesar de ter apenas pouco mais de 500 mil seguidores no Twitter. Número até baixo considerada a popularidade do controverso parlamentar.
O PT domina as cinco primeiras posições, com Lindbergh, Gleisi Hoffmann, Paulo Pimenta e Humberto Costa. É também o partido com mais presença e influência. O parlamentar baiano mais bem colocado na lista é Irmão Lázaro, em décimo primeiro lugar. A complexidade das redes sociais intriga: enquanto Irmão Lázaro tem 186 mil seguidores no Twitter, Jean Willys, do PSOL, tem mais de 500 mil. E ainda assim, tem nível de influência mais baixo. Ou seja, nem sempre quantidade é qualidade. Jorge Solla, do PT, é o segundo baiano do ranking, mas já na 36 posição.
Chama a atenção nomes como Rodrigo Maia, Orlando Silva e Celso Russomano, que contam com grande exposição de mídia, não estarem nem entre os 20 primeiros. Mistério.
As redes sociais são um caminho sem volta. E, por incrível que pareça, com Facebook e Twitter já entrando para o Hall dos velhinhos da rede, ainda há políticos brasileiros que ignoram estes meios de comunicação. O "pulo do gato" para os marqueteiros é achar o equilíbrio de como usar a rede para definir imagem e não como repetidor de notícia. O irônico do estudo é ratificar que o Centrão morrerá Centrão: nem na Internet têm destaque.
No ranking da Câmara, Bolsonaro reina soberano, seguido do filho Eduardo. Irmão Lázaro continua em destaque, sendo o sétimo da lista. Já no Senado, a bancada da Bahia precisa melhorar: Lídice da Mata e Otto Alencar são, respectivamente, o 47 e a 52 colocados.
O estudo pode ser baixado no link: http://www.fsb.com.br/noticia/indice-da-fsb-mostra-parlamentares-mais-influentes-nas-redes-sociais/
