Quatro pessoas foram mortas na violência relacionada às eleições no Quênia, onde a oposição reivindicou fraudes maciças em um voto que o presidente Uhuru Kenyatta parecia certo vencer.

A nação do Leste Africano, profundamente consciente da violência pós-votação há uma década que deixou 1.100 mortos, estava em uma faca depois de um dia de protestos isolados em fortalezas da oposição.

A agitação começou depois que Raila Odinga alegou uma grande fraude quando Kenyatta - odiado por seus rivais - avançou em resultados provisórios, com 54 por cento em comparação com os 44,7 por cento. Resultados de mais de 96 por cento das estações de voto estavam em.

Dois manifestantes foram mortos na favela de Mathare, em Nairobi, onde a polícia também disparou gás lacrimogêneo em multidões que queimaram pneus e bloquearam estradas ao longo do dia.

Um fotógrafo da AFP viu uma das vítimas, um jovem com uma enorme ferida de bala na cabeça.

O chefe da polícia de Nairobi, Japheth Koome, disse que os dois que foram mortos tentaram "atacar nossos oficiais com pangas (machetes) e foi quando os oficiais abriram fogo sobre eles".