Política

SINDILIMP apoia trabalhadores da Revita e critica ação da G. Municipal

Essa matéria expressa a versão do Sindilimp. A versão da GM é que os agentes foram destratados pelo vereador.
Da Redação , Salvador | 07/08/2017 às 10:31
Vereador Carlos Suica protesta na sede da Revita
Foto: DIV

 
Na manhã desta segunda-feira, 07, o Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Pública, Asseio, Conservação, Jardinagem e Controle de Pragas Intermunicipal (Sindilimp-BA) realizou uma manifestação na Revita contra as agressões sofridas por um companheiro da categoria e que também vitimou o vereador Toinho Carolino. As agressões aconteceram na tarde do domingo (06).
 
O vereador Luiz Carlos Suíca (PT), membro da direção do nosso Sindicato, manifestou irrestrita solidariedade e apoio ao gari da Revita e ao parlamentar. “Estava em atividade parlamentar com Toinho Carolino (Podemos) pouco antes e depois fui informado das arbitrariedades. Toinho viu os companheiros garis sendo agredido e como cidadão interviu. Foi tratado com descaso pelos guardas municipais e mesmo se identificando como vereador foi detido, assim como nosso colega da categoria. Uma vergonha e arbitrariedade que precisa ser punida exemplarmente. Não é o primeiro caso de agressões da Guarda Municipal contra a categoria e exigimos que seja a última”.
 
Ana Angélica Rabello, coordenadora do Sindilimp-BA, informa que “haverá uma reunião com a direção da Limpurb, o Comando da Guarda Municipal e a direção do Sindicato para tratar do assunto ainda na manhã de hoje (07). Em breve daremos mais informações. Exigimos que a categoria seja respeita e não mais vítimas das arbitrariedades da Guarda Municipal. Trabalhamos com lixo, cuidamos da saúde da população e do meio ambiente, mas exigimos respeito porque não somos lixo”.
 
A sindicalista acrescenta que “a Susprev (Superintendência de Segurança e Prevenção à Violência) precisa acompanhar a formação e comportamento de cada guarda municipal. Os excessos na sua atuação, culminando com agressões a diversos cidadãos, são constantes. São vítimas militantes sociais, trabalhadores ambulantes, motoristas no trânsito e diversos outros casos que já foram discutidos pela OAB-BA e, ao que parece, não fez nenhuma mudança no comportamento da guarda. Basta de violência”, finaliza Ana Angélica Rabello.