Política

Joceval destaca 200 dias do prefeito e Trindade ataca aliados de Neto

Trindade rebate o deputado Pablo Barrozo: ele é mal informado
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 21/07/2017 às 19:56
Joceval Rodrigues e José Trindade
Foto: LB

Os 200 dias da segunda gestão do prefeito ACM Neto (DEM) foram destacados pelo vereador Joceval Rodrigues (PPS), para quem este foi um período de “dedicação total ao povo soteropolitano”. Em sua opinião o democrata faz história como o melhor alcaide que a capital baiana já teve.

“Só não ver quem não quer ou tem má vontade por ser de oposição. O prefeito resgatou a cidade em seu primeiro mandato, sendo reeleito e mantendo uma altíssima popularidade. O nome disso tudo é trabalho. Não há descanso quando se faz o que gosta, que é cuidar do seu povo”, afirmou o parlamentar.

De acordo com Joceval “depois de pegar a cidade acabada e recuperar, o prefeito tem a casa arrumada e está conseguindo investir em obras, como a construção do Hospital Municipal, que já é uma realidade, como as intervenções viárias, por exemplo, em Cajazeiras, tirando a cidade de uma posição sofrível no ranking de mobilidade. Isso sem falar das novas orlas e no Bus Rapid Transit (BRT), que vai facilitar a vida do cidadão que mora em um trecho que não tem cobertura do metrô. É por tudo isso que seus adversários tentam, sem sucesso, desqualificá-lo. É medo de enfrentá-lo nas urnas”.

Por fim, lembrou a data simbólica que é 20 de julho, quando completa-se 10 anos do falecimento do avô ACM: “Tenho certeza que o senador, que tanta falta nos faz, estaria muito feliz com a sua trajetória política. Hoje, seguindo o exemplo do avô, de amor por sua terra, Neto fez Salvador voltar a sorrir e ter esperança de dias cada vez melhores”.

Desafetação polêmica

Já o líder oposicionista, José Trindade (PSL), rebateu contestou o deputado estadual Pablo Barrozo (DEM), que acusou a oposição na CMS de ter recebido ordens do governador Rui Costa (PT) para derrubar o projeto de desafetação de terrenos “para tentar atrasar as obras de construção do Hospital Municipal de Salvador”.

“Eu entendo a fala do deputado, dá para ver que os obedientes aliados do prefeito são mal informados. A prefeitura desafetou em 2014, 59 terrenos e até o momento só conseguiu vender 14, e disso só aplicou 30% do valor que arrecadou com o Hospital Municipal. Ou seja, pode muito bem utilizar a venda dos terrenos restantes para aplicar em saúde”, declarou.

Conforme o peesselista os aliados do democrata estão acostumados à posição de submissão: “Talvez o deputado esteja falando isso porque o grupo político que ele serve está acostumado a ser submisso e subserviente ao prefeito, mas no governo democrático de Rui Costa essa é uma prática inexistente”. A seu ver “Neto tem 45 terrenos encalhados desde 2014 e tenta compensar a inexperiência administrativa e se vende nas picuinhas com seus aliados”.

Trindade e as colegas Marta Rodrigues (PT) e Aladilce Souza (PCdoB) entraram com um pedido de mandado de segurança para suspender a votação do projeto argumentando que a prefeitura não apresentou estudos técnicos “para avaliação do interesse público do projeto”. Eles cobraram valores dos imóveis, estudos técnicos, manifestação formal das secretarias da Saúde, Cidade Sustentável e Educação sobre possíveis bens afetados como áreas verdes, escolares ou para saúde.