O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e ex-ministro da Integração Nacional no governo Lula está preso na superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

   Mais cedo, nesta segunda, Geddel foi preso na Bahia por decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal.

   O peemedebista é suspeito de agir para atrapalhar investigações da Operação Cui Bono, que apura fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica – o ex-ministro foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, no governo Dilma Rousseff.

   A investigação se concentra no período em que Geddel ocupou o cargo e teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Após a prisão, a defesa de Geddel divulgou nota na qual afirmou que o decreto de prisão é "desnecessário" e criticou a investigação.

   O advogado Gamil Föppel disse, ainda, que há "uma preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para grande imprensa, do que efetivamente a apuração de todos os fatos".

   PROVÁVEL DELAÇÃO

   Na Bahia, antes de Geddel ser preso, circularam informes na Assembleia dando conta de que o ex-parlamentar estariua se organizando para fazer uma delação premiada preventiva, como acoteceu com o empresário da JBA, mas, pelo vista eram apenas boatos.

   Agora, o que se diz na mida do DF e Centro Sul é de que Geddel poderá fazer uma delação premiada e teme-se por isso alguns segmentos do Planalto diante do considerado pavio curto do ex-ministro.