Os vereadores de Salvador estiveram integrados nas comemorações da Independência da Bahia nesse 2 de julho. Pela manhã o presidente Leo Prates (DEM) participou das solenidades, ao lado de outras autoridades, com o hasteamento das bandeiras, depósito de flores no monumento ao general Labatut, no Largo da Lapinha e execução dos Hinos Nacional e da Bahia.
Para o democrata “a independência real do Brasil se deu aqui na Bahia. E nós temos que saudar esses heróis, essas pessoas, que foram tão importantes para que vivamos esse momento de democracia e pluralismo”.
Na opinião do edil Sílvio Humberto (PSB), o 2 de Julho é a maior festa cívica da Bahia e talvez do Brasil: “É um momento de participação popular e as pessoas vão literalmente às ruas para saudar o caboclo e a cabocla. Também vão para se manifestar, para reafirmar a democracia, e dizer não às deformas que estão deformando o estado brasileiro e a massa trabalhadora. Tiranos, não mais!”.
Termômetro de mudanças
Na opinião de Joceval Rodrigues “o 2 de Julho é uma festa, é uma marca da nossa Bahia e do povo baiano. É uma oportunidade de expressar o que se sente: a insatisfação ou satisfação com a política e os governantes. Aqui a gente sente o termômetro do que pode definir as mudanças da nossa Bahia”.
Alexandre Aleluia (DEM) ressaltou a necessidade de preservar as tradições do povo baiano: “Eu sou defensor das nossas tradições e dos nossos ritos. Se não defendermos isso, não estaremos valorizando o sentimento de pertencer a uma comunidade, como a Bahia e Salvador têm feito com o prefeito ACM Neto”.
De acordo com Hilton Coelho (PSOL) a data é o maior exemplo do sonho de transformação social do povo baiano: “É por esse motivo que o evento é, ao mesmo tempo, sempre uma comemoração e um protesto. Até hoje, as grandes questões que não foram resolvidas no Brasil e na Bahia ainda pulsam no 2s de Julho”.
Independência política
À tarde José Trindade (PSL) representou a Câmara na etapa vespertina do desfile cívico. Na solenidade realizada no Campo Grande, ele colocou flores no monumento em homenagem aos heróis da Independência, com as presenças do governador Rui Costa, do prefeito ACM Neto, do vice-prefeito Bruno Reis e demais autoridades.
Para Trindade trata-se de “nossa data magna, que marca a Bahia e o Brasil. É uma festa cívica, que me enche de orgulho de ser baiano. O nosso povo é apaixonado pela tradição das suas origens”.
Mas, para não deixar de impor um tom político à sua fala, declarou que apenas a partir de 2007 a Bahia, de fato, conquistou sua independência política, se referindo a primeira gestão do ex-governador Jaques Wagner (PT).
“Os ares de independência da Bahia começaram a soprar a partir de 2007, quando o estado passou a alçar voos mais altos e agora estão soprando cada vez mais forte com o governo de Rui Costa”, disse.