Decisões tomadas pela 1ª turma do STF
Da Redação , Salvador |
20/06/2017 às 18:24
Andrea Neves vai para prisão domiciliar
Foto: Reures
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento de agravos contra decisão do ministro Edson Fachin, relator inicial da Ação Cautelar (AC) 4327, que rejeitou o pedido de prisão preventiva do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e determinou seu afastamento das funções parlamentares. Na decisão pela suspensão, os ministros consideraram a interposição de outro agravo regimental, por parte da defesa de Aécio, contra a decisão do novo relator da AC 4327, ministro Marco Aurélio, que havia negado a remessa do caso ao Plenário do STF.
A pauta da Primeira Turma desta terça-feira (20) trazia dois agravos relativos ao senador afastado. No primeiro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pretendia que a Turma revisse parcialmente a decisão monocrática do ministro Fachin para autorizar a prisão do senador afastado. O segundo foi interposto pela defesa do senador contra a parte da decisão relativa a seu afastamento das funções parlamentares.
Na sessão de hoje, o advogado do parlamentar informou a interposição de novo agravo, no qual reitera o pedido de remessa do caso ao Plenário. Diante da confirmação da informação, o ministro Marco Aurélio suspendeu o julgamento, explicando que a definição sobre a qual colegiado compete o exame da questão deve preceder ao julgamento dos agravos.
PRISÃO DOMICILIAR
A IRMÃ DE AÉCIO
Depois de decidir converter em prisão domiciliar a prisão preventiva do ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG) Mendherson Souza Lima, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) estendeu o benefício à jornalista Andrea Neves, irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), e ao primo do tucano, Frederico Pacheco de Medeiros. Como medidas cautelares impostas pelo colegiado, Andrea e Pacheco de Medeiros deverão, assim como Mendherson, ser monitorados por tornozeleira eletrônica e entregar seus passaportes.
O placar das decisões que tirarão a irmã e o primo de Aécio da cadeia é idêntico ao do entendimento que beneficiou Mendherson. Votaram pela troca da prisão preventiva pela domiciliar os ministros Alexandre de Moraes e Luiz Fux, enquanto Marco Aurélio Mello concordou apenas com a imposição de medidas cautelares. Rosa Weber e Luís Roberto Barroso decidiram pela manutenção do encarceramento.