Política

Temer revoga decreto que autorizou atuação do Exército na Esplanada

População teme que o vandalismo retorno a Esplanada
Da Redação , Salvador | 25/05/2017 às 11:33
Militares voltam para os quartéis
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Sob pressão, o presidente Michel Temer revogou nesta quinta-feira (25) o decreto que previa o uso de militares para proteger a Esplanada dos Ministérios, que na véspera havia sido alvo de depredação por parte de manifestantes.

A decisão foi publicada em Diário Oficial. O texto justifica que a revogação se deu "considerando a cessação dos atos de violência e o consequente restabelecimento da lei e da ordem no Distrito Federal. A medida tem aplicação imediata.


A convocação das Forças Armadas pelo presidente foi criticada por parlamentares da oposição, que acusam o governo de colocar em risco a democracia país. Também dentro da base aliada houve desconforto com a medida.

A justificativa do governo para o uso das Forças Armadas foi de que não havia contingente disponível da Força Nacional de Segurança. A avaliação do Planalto foi de que houve falha na organização da segurança feita pelo governo do Distrito Federal, que não conseguiu conter o acesso aos ministérios.

O anúncio do decreto foi feito em meio à violência durante uma marcha contra Temer na capital federal. Depois de um início pacífico, a PM entrou em confronto com manifestantes na Esplanada dos Ministérios. Bombas de efeito moral e spray de pimenta foram usados contra um grupo que tentava furar o bloqueio da PM.

Um grupo de cerca de 50 manifestantes incendiou três ministérios: Agricultura, Fazenda e Cultura. Os incêndios foram controlados pelos bombeiros. Em meio à confusão, Temer ordenou que os prédios da Esplanada dos Ministérios fossem esvaziados.

Após o confronto na Esplanada, os manifestantes seguiram para a rodoviária, onde usuários do transporte coletivo foram atingidos por bombas de efeito moral e spray de pimenta lançados por policiais. Houve 49 feridos e oito detidos ao longo do dia em Brasília.

ob pressão, o presidente Michel Temer revogou nesta quinta-feira (25) o decreto que previa o uso de militares para proteger a Esplanada dos Ministérios, que na véspera havia sido alvo de depredação por parte de manifestantes.

A decisão foi publicada em Diário Oficial. O texto justifica que a revogação se deu "considerando a cessação dos atos de violência e o consequente restabelecimento da lei e da ordem no Distrito Federal. A medida tem aplicação imediata.


A convocação das Forças Armadas pelo presidente foi criticada por parlamentares da oposição, que acusam o governo de colocar em risco a democracia país. Também dentro da base aliada houve desconforto com a medida.

A justificativa do governo para o uso das Forças Armadas foi de que não havia contingente disponível da Força Nacional de Segurança. A avaliação do Planalto foi de que houve falha na organização da segurança feita pelo governo do Distrito Federal, que não conseguiu conter o acesso aos ministérios.

O anúncio do decreto foi feito em meio à violência durante uma marcha contra Temer na capital federal. Depois de um início pacífico, a PM entrou em confronto com manifestantes na Esplanada dos Ministérios. Bombas de efeito moral e spray de pimenta foram usados contra um grupo que tentava furar o bloqueio da PM.

Um grupo de cerca de 50 manifestantes incendiou três ministérios: Agricultura, Fazenda e Cultura. Os incêndios foram controlados pelos bombeiros. Em meio à confusão, Temer ordenou que os prédios da Esplanada dos Ministérios fossem esvaziados.

Após o confronto na Esplanada, os manifestantes seguiram para a rodoviária, onde usuários do transporte coletivo foram atingidos por bombas de efeito moral e spray de pimenta lançados por policiais. Houve 49 feridos e oito detidos ao longo do dia em Brasília.