Foi o que aconteceu nesta segunda na Assembleia
Tasso Franco , da redação em Salvador |
24/04/2017 às 20:00
Hildécio Meireles: "Eles falam uma coisa e praticam outra"
Foto: BJÁ
A Assembleia Legislativa na tarde desta segunda-feira, 24, com poucos deputados presentes teve uma sessão de 'disse me disse', entre os deputados da base governista, atacando o governo do presidente Tenmer, segundo eles "golpista"; e os da oposição, atacando o governo Rui costa, segundo eles, "indolente".
A deputada Luiza Maia (PT), a qual puxou a fila, esqueceu completamente de quaisquer malefícios dos governos petistas, e disse que o Brasil se encontra nesta situação de instabilidade, de corrupção, de uma reforma da previdência que só prejudica os trabalhadores graças ao governo 'golpista" de Temer. E conclamou o povo baiano para participar da greve geral do dia 28 próximo.
Já o deputado Targino Machado (PPS) ironizou a colega Luiza Maia (PT) e disse que ela esqueceu completamente de falar do governo Rui Costa, "da insegurança na Bahia, como 40 veiculos roubados em Salvador no último final de semana, e 7 homicidios em Camaçari, no reduto político de V.Exa".
Na opinião do deputado Hildécio Meireles (PMDB), também criticando Luiza Maia (PT), o parlamente disse que "é preciso ter coerência quando se fala e verificar o que se passa na Bahia e no Brasil". Meireles destacou que é contra a reforma da previdências, mas, até agora, não viu uma defesa dos trabalhadores do estado por parte da deputada Luiza Maia, "eles que estão 2 anos sem reajustes de salários e agora, segundo o governador já anunciou, terão que pagar 14% de contribuição dos seus soldos para o Planserv" (o percentual atual é de 12%).
Quem também não poupou criticas ao governo Temer foi a deputada Fátima Nunes (PT), a qual entre outros adjetivos chamou-o de "temeroso" e que está afundando o país com suas política antisociais com grandes perdas para os trabalhadores".
Na visão do deputado Luciano Ribeiro (DEM) os governistas, especialmente os petistas, têm uma visão caolha, só enxergam um lado, e quando é pra se falar de "transparência, de apuração, de mazelas do governo Rui Costa criam obstáculos como aconteceu com a CPI dos Centro de Convenções da Bahia".