Para vereador os indices do IDEB em Salvador só melhoraram quando Bacelar deixou educação
Da Redação , Salvador |
06/01/2017 às 17:46
Alexandre Aleluia, vereador do DEM/SSa
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O vereador de Salvador Alexandre Aleluia (DEM) respondeu às críticas do deputado federal Bacelar (PTN) ao projeto Escola Sem Partido (ESP). "O deputado criticou o projeto, mas suspeito que não leu o conteúdo da proposta e está apenas palpitando, repetindo o que ouviu falar", comentou o vereador.
Segundo Alexandre Aleluia, o ESP não enseja substituir a doutrinação de esquerda por uma de direita; pelo contrário, amplia o leque teórico estudado em sala de aula e não tem nada de autoritário. Autoritarismo, segundo o democrata, é visto hoje com a imposição de apenas uma visão de mundo, à esquerda.
"Bacelar também esqueceu que os índices do Ideb em Salvador só melhoraram quando ele deixou a Secretaria da Educação, substituído por Guilherme Bellintani. Bellintani foi empossado pelo prefeito ACM Neto e levou Salvador da posição 25 para a 17 nesse índice", lembrou Alexandre Aleluia.
Projeto petista - A vereadora petista Marta Rodrigues protocolou, reativamente, o projeto do deputado federal Jean Willys (PSOL-RJ), ironicamente batizado de "Escola Livre". Mas a ênfase do projeto da petista é manter a situação na qual a sala de aula torna-se campo de militância política, considera o democrata.
"Sob influência de Paulo Freire, que defende tal politização do ambiente escolar, a maioria dos educadores brasileiros substituiu o aprendizado dos códigos matemáticos e linguísticos e a experimentação científica pela "conscientização" dos alunos", aponta Aleluia.
Para Aleluia, o resultado da educação "conscientizadora" é que temos alunos revoltados contra o "sistema", mas incapazes de escrever com clareza sobre a própria revolta. "Ocupamos a 63ª posição em ciências, a 59ª em leitura e a 66ª em matemática, segundo resultado do Pisa divulgado em dezembro. Essa situação não ocorre por acaso", considerou o vereador.