Política

ATENTADO EM BERLIM: Chanceler alemã é acusada pela extrema-direita

AM é responsável pela presença do terrorismo na Alemanha, dizem adversários
Da Redação , Salvador | 21/12/2016 às 07:39
Angela Merkel é posta com as mãos cheias de sangue
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   A chanceler Angel Merkel está sob fogo cruzado acusada pela oposição de ser negligente com os imigrantes e por acabar com a tranquilidade de ser viver na Alemanjha.

   O líder holandês do Partido da Liberdade, Wilders, que foi condenado por incitar a discriminação no início deste mês, também twittou: "Em um tweet anterior, ele escreveu:" Eles nos odeiam e matam. E ninguém nos protege. Nossos líderes nos traem. Precisamos de uma revolução política. E defender o nosso povo. #BerlinAttack. "

  A extrema-direita da Alemanha também culpou a política de imigração da Sra. Merkel depois do ataque, mas o chanceler insistiu que os terroristas não destruíssem a "liberdade" no país.

  Ela disse que estava "chocada e abalada" pelo horrível ataque a um mercado de Natal em Breitscheidplatz por volta das 20h na segunda-feira.

  Depois do atentado ao mercado de Natal, a campanha para a quarta eleição de Angela Merkel ficará ainda mais difícil. À frente dos ataques à chanceler federal está o partido Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão), de extrema-direita, que, apesar de ainda não saber sequer quem foi o autor do ação, usou o ataque que custou a vida de 12 pessoas com fins políticos. 

  Para além das fronteiras, políticos extremistas de outros países europeus seguiram a mesma receita, responsabilizando projetos como o de Merkel — de acolhimento de imigrantes que fogem de guerras e miséria no Oriente Médio e na África — como responsáveis pela chegada de terroristas.

Marcus Pretzell, chefe da AfD na Renânia do Norte-Westfalia, o estado mais populoso da Alemanha,acusou a chanceler de ser co-responsável pelo massacre.

— As vítimas são os mortos de Merkel.

Sua opinião foi acompanhada pela da presidente nacional do partido, Frauke Petry, que acusou Merkel de ter importado o terror para o país.

— A Alemanha deixou de ser um país seguro.



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