Apesar de já aprovada pela Câmara de Salvador a reforma administrativa proposta pelo prefeito ACM Neto (DEM) continua enfrentando críticas na CMS. Para o vereador Hilton Coelho (PSOL) “os grandes beneficiários serão as empresas, o setor privado, e pouco será investido nos interesses populares”.
Em sua opinião a redução em R$ 104,6 milhões, com corte de terceirizados, significará desemprego para pais e mães de família. E aponta a especulação imobiliária como centro da atual gestão: “Estamos fazendo um estudo profundo da reforma para discutirmos com a sociedade uma ação conjunta em 2017. Nada ficará sem resposta e com ação daqueles que querem uma Salvador para a maioria da população e não apenas para os interesses empresariais”.
A seu ver com a política administrativa anunciada pelo prefeito o urbanismo deixa de ser direito à cidade e se vincula aos interesses da indústria imobiliária: “O licenciamento ambiental fica na mesma secretaria que faz contato com o setor privado e não na Cidade Sustentável”.