Política

CMS presta homenagens a Nair Goulart e à pedagoga Cássia Magalhães

Leo Prates e Silvio Humberto são os autores das homenagens
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 13/09/2016 às 19:21
A entrega da comenda ocorreu no plenário
Foto: Valdemiro Lopes

O falecimento de Nair Maria de Jesus Goulart, dirigente da Força Sindical na Bahia, ocorrido no dia 7 de setembro, foi lembrado pelo vereador Leo Prates (DEM), que apresentou uma moção de pesar e um projeto que dá o nome da militante a um logradouro público de Salvador. Ela morreu aos 65 anos, devido a um câncer contra o qual lutava há seis anos.

Segundo o democrata Nair era “uma das mais ativas e coerentes lideranças do movimento sindical nacional e internacional; foi presidente adjunta da Confederação Sindical Internacional (CSI), membro do Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CNDES)”. Também fez parte do Comitê Gestor da Agenda Bahia de Trabalho Decente e compôs o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, (Codes-BA).

Medalha Maria Quitéria

Outra homenagem prestada pela CMS foi à pedagoga e militante política Cássia Magalhães, que recebeu, na noite dessa segunda-feira, 12, a Comenda Maria Quitéria, por iniciativa do edil Silvio Humberto (PSB). A honraria é concedida a mulheres que, graças ao trabalho, abnegação e desprendimento social, prestam relevantes serviços ao povo da cidade.

De acordo com o socialista a honraria “é um reconhecimento à luta de Cássia pela educação de qualidade. Ela crê, assim como Paulo Freire dizia, que a educação transforma as pessoas. Ela acredita nisso de forma intransigente e trabalha para que essa transformação aconteça. “Esta Comenda é apenas um singelo reconhecimento desta Casa por seu grandioso trabalho comunitário, político e profissional”.

A homenageada é pedagoga de formação e atualmente coordena a Escola Municipal Maria Amália Paiva, no Nordeste de Amaralina. Militante política desde os 12 anos filiou-se ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) aos 18, onde desde então atua nas lutas por melhorias na educação e nas questões de gênero.

“Quando eu cheguei ao Nordeste de Amaralina e me deparei com aquela opressão eu vi que o caminho era a luta. A opressão piorou nesse período, mas tivemos mais vitórias do quê derrotas. Tivemos algumas baixas nessa luta, mas o balanço final dá um saldo positivo que me faz continuar lutando”, disse ela.

Moradora do bairro há mais de 30 anos luta por melhorias nos serviços de transporte e colabora com a organização do Carnaval do bairro. Também coordenou a implantação dos cursos profissionalizantes do Centro Tecnológico Carlos Correia de Menezes Santana e do Programa Abrindo Espaço, realizado em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).