Política

DEPUTADO diz que governador menospreza a Assembleia Legislativa

Aconteceu nesta segunda-feira, 12
Tasso Franco , da redação em Salvador | 12/09/2016 às 17:15
Deputado Luciano Ribeiro falando para as cadeiras
Foto: BJÁ
  Falando para um plenário vazio na sessão desta segunda-feira, 12, diante da ausência dos deputados estaduais que se encontram no interior do Estado participando de campanhas politicas municipais, o deputado Luciano Ribeiro (DEM), criticou a postura do governador Rui Costa (PT), o qual só envia os projetos de lei relevantes para a Assembleia em regime de urgência. 

   Segundo Luciano o governador age dessa maneira de forma propositca com o objetivo de desmerecer a Casa Legislativa da Bahia que precisa reagiar a essa situação para não se desmoralizar.

    O parlamentar destaca que há descumprimento do Regimento Interno da Casa que estabelece a apreciação de 1/3 (um terço) dos projetos em regime de urgência. Segundo o deputado, na prática tem sido usado artimanhas para burlar a norma legal, o que tem transformado o parlamento baiano em uma simples casa de homologação do executivo.

   Expôs os seguintes dados: Em 2016, foram encaminhados 35 projetos do executivo, sendo 15 deles em regime de urgência; dos 20 projetos aprovados, 9 foram em regime de urgência e um em regime de prioridade. 

   “O nosso parlamento é de maioria governista, portanto serão aprovados todos os projetos do governo, não sendo preciso usar desses artifícios que só servem para desprestigiar a Casa. Precisamos exercer o nosso papel, dar função às comissões e permitir que de fato este parlamento defenda os interesses da Bahia”, destacou o deputado, cobrando resposta ao seu questionamento à Mesa Diretora.

    "As comissões temáticas da Casa estão sem função e o governo vai aprovando os projetos a toque-de-caixa sem uma análise mais aprofundada dos parlamentares, o que é lamentável", confessou Luciano.

   Na opinião do deputado Hildécio Meireles (PMDB) "estamos sendo tratados pelo governador de forma indfiferente e issoé um menosprezo inaceitável", frisou.