Com aporte de informações da Ascom de Fátima Nunes
Tasso Franco , da redação em Salvador |
23/08/2016 às 19:26
Acordo dos líderes Zé Neto (de costas) e Sandro Régis (ao centro de frente)
Foto: BJÁ
Por acordo de lideranças foram aprovados dois Projetos de Leis na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, 23, o redefine as atribuições da Conder e o que estabelece uma política de convivência com o semiárido. Este último teve como relatora a deputada Fátima Nunes (PT), agora segue para sanção do governador Rui Costa.
De acordo com a deputada, que é defensora do semiárido (2/3 do território da Bahia), a aprovação do projeto só trará benefícios para a população que vive nessa imensa área. “Como sertaneja nata, considero essa uma grande conquista para todos que vivem no sertão do nosso Estado. Um projeto que aprovado por todos os deputados, sem nenhuma emenda, só reforça a importância dessa política para a região. O que antes era considerado terra seca, de chão rachado, hoje é visto como terra de mudanças, levando ganhos para todos”, declarou.
Para José Moacir dos Santos, presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado da Bahia (Consea-BA), faltava no estado uma política para valorizar o semiárido. “A nossa região era vista como local de fome. Faltava uma política que favorecesse a nossa população. A aprovação do projeto abrirá caminhos para realização de pesquisas, além de eliminar a insegurança alimentar e hídrica”. Maedson Araújo, representante da Associação Regional de Convivência Apropriada ao Semiárido (Arcas), destacou a importância da sociedade civil na elaboração do projeto. “Elaboramos esse PL juntamente com o Governo do Estado, visando ajudar o homem do campo. Essa é uma grande vitória para o semiárido”, comemorou.
Estiveram presentes no plenário da Alba representantes Arcas, Consea, Cooperativa de Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte (COFASPI), Fundação de Apoio à Agricultura Familiar do Semiárido da Bahia (Fatres), Território Semiárido Nordeste II (Tesane), Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA), Rede das Escolas Famílias Agrícolas Integradas do Semiárido (REFAISA), Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e Caritas.