As informações iniciais dadas pelo Bahia Já davam conta de que o projeto era de Prisco
Tasso Franco , da redação em Salvador |
10/08/2016 às 17:02
Deputado Zé Neto comentou para o BJÁ que o projeto nunca foi de Prisco
Foto: BJÁ
O líder da Maioria (Governo) na Assembleia Legislativa, em entrevista ao BJÁ nesta quarta-feira, 10, desmentou o deputado soldado Prisco (PPS), o qual disse ontem em plenário que era o autor da 'PEC do Soldado' um projeto que havia apresentado há um ano e meio na casa, e afirmou que a PEC, de fato, é do deputado Adolfo Menezes (PSD) e "nunca foi de Prisco".
Segundo Zé Neto essa é uma reivindicação antiga dos PMS e Bombeiros, de poderem exercer outra profissão (exceto professor) desde que não seja no mesmo horário do seu trabalho na corporação, e mais até uma reivindicação da Associação dos Praças - APPM.
Daí que o deputado Adolfo se interessou pelo assunto e conseguiu as assinaturas para a tramitação da PEC e, ontem, de acordo com Zé Neto, foi o "grande articulador para colocar mais de 30 deputados em plenário para aprovar a matéria".
Zé Neto esclareceu, ainda, que tentou um diálogo com o deputado Prisco para que ele fosse o relator da matéria, porém, "ele se mostrou ingrato com nossa liderança, foi pouco generoso e agressivo com o governo, sentando a madeira nas ações governamentais, então, vetei seu nome e a relatoria foi dada ao sargento Isidório (PDT)", frisou o líder.
O parlamentar petista situou que existem os momentos para os confrontos políticos e os momentos para os entendimentos e o deputado Priso, em sua visão, não consegue entender isso e partir para atacar o governo.
O lider elogiou ainda as atuações do presidente da Casa, Marcelo Nilo, o qual - segundo ele - foi dipolomático durante os acontecimentos; e o líder das oposições, deputado Sandro Régis, "com quem tive ótimo diálogo".
COMENTÁRIO DO BAHIA JÁ
O Bahia Já colocou as informações iniciais de que o projeto era píoneiramente de Priso e só depois paternalizado por Adolfo Menezes, com base nas informações prestadas por Prisco e fala na tribuna da Casa, ontem. Como ninguém contestara em plenário saiu daquela forma (Vide matéria na editoria de Politica).