O vereador Euvaldo Jorge (PPS), presidente da Comissão de Transportes e Serviços Municipais da Câmara de Salvador, apresentou projeto de lei para regulamentar os chamados “foodbikes”, empreendimentos de venda de alimentos tendo como base as bicicletas.
Em sua justificativa o edil aponta os benefícios desse tipo de veículos: “diminuição de gases poluentes, utilização eficiente do espaço público e excelente opção de geração de emprego para os soteropolitanos já que são mais baratas de serem montadas”.
Outra proposta do socialista é um pedido para a instalação de um camelódromo na Boca do Rio, preferencialmente entre as ruas Hélio Machado e Simões Filho. Segundo ele os camelôs necessitam da atenção do poder público por ser realizada em via pública. Trata-se, a seu ver, de atividade econômica muito importante, sobretudo pela comercialização de produtos acessíveis para a população.
“A Boca do Rio tem dezenas de profissionais com a atividade desordenada, feita nos passeios e muitas vezes no próprio leito viário, quando o ideal seria concentrar o comércio em local apropriado, considerando que qualquer atividade econômica precisa de organização, investimento e público alvo para que o negócio empreendido possa ter êxito”, afirma.
Euvaldo apoiou também a carreata de protesto realizada no último sábado, 16, por permissionários do transporte escolar da capital baiana, contra a padronização da atividade e pela revogação da resolução 541 do Conselho Nacional de Trânsito, que exige a instalação de cadeirinhas infantis nos veículos. A mobilização começou às 8 horas no antigo parque aquático Wit'n Wild, na Avenida Paralela.
Os manifestantes seguiram para a Rótula do Abacaxi, percorrendo as Avenidas Anita Garibaldi e ACM, até chegar ao Shopping da Bahia onde distribuíram panfletos para informar os motivos do ato organizado pela Associação de Transporte Escolar de Turismo do Estado da Bahia (Atest).
“Não estamos sendo contra as melhorias propostas nessas mudanças, mas contra alguns itens que gerarão altas despesas para esses trabalhadores. Para atender a alguns padrões exigidos, os motoristas poderão ser obrigados a trocarem suas vans por veículos maiores que podem custar mais de R$ 100 mil reais e muitos não têm condições de arcar com esses custos. O resultado será o desemprego ou a clandestinidade. É preciso promover uma ampla discussão com o Nacional de Trânsito (Contran)”, afirmou o vereador.
A categoria, que se mobilizou também em outras cidades do país, propõe a redução das exigências em relação ao porte dos veículos, e que os carros sejam compatíveis com a realidade de cada região. As novas normas devem entrar em vigor ainda este ano. Os permissionários pedem ainda mais fiscalização dos órgãos competentes para inibir o transporte clandestino, incentivos e valorização.