Com receita líquida estimada em R$6 bilhões para 2017 foi aprovada pela Câmara de Salvador na tarde desta quarta-feira, 13, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da capital baiana. A bancada da oposição votou contra o projeto do Executivo, com o argumento de que faltou discussão e espaço para apresentação de emendas.
Na mensagem enviada à CMS, detalhando o projeto, o prefeito ACM Neto afirma que do total previsto, 92% corresponde às receitas correntes. “As projeções dos exercícios subsequentes preveem um crescimento tímido, compatível com um provável restabelecimento da economia. Igual tratamento foi atribuído às despesas, sendo que 85% estão concentradas na categoria corrente, financiando a previsão de gastos classificados como obrigatórios - pessoal e encargos, custeio e juros e encargos da dívida”, explica.
Abono dos médicos
Outra matéria aprovada, desta vez por unanimidade, foi a prorrogação do abono mensal dos agentes de suporte operacional e administrativo na área de qualificação de suporte de serviços de copa e cozinha e profissionais de atendimento integrado na área de qualificação de médico, com carga horária de 20 horas semanais. O presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), Francisco Magalhães, estava presente. O texto fixa os valores de remuneração em R$100 para os agentes e R$1,5 mil para os médicos.
Além disso os edis acataram mais de 100 proposta não polêmicas de sua iniciativa, fruto de acordo entre as bancadas do governo e da oposição, incluindo moções, projetos de lei, de indicação e de resolução.