Política

José Trindade critica morosidade no término das obras do Rio Vermelho

Segundo o oposicionista os moradores do bairro estão perdendo a paciência
Tasso Franco , da redação em Salvador | 12/07/2016 às 19:04
Trindade: críticas às obras do Rio Vermelho
Foto: LB

A demora na conclusão das obras do Rio Vermelho por parte da Prefeitura foi criticada pelo vereador José Trindade (PSL). Segundo ele o Município “é incompetente para concluir a obra e só faz gerar problemas à população, principalmente aos moradores e comerciantes do bairro”.

A comunidade local, como da Rua da Paciência, reclama de constrangimentos provocados pela intervenção. Em sua opinião a urbanização é uma ação necessária, “mas é preciso agilidade, clareza nas informações e prioridades. Qual o cronograma? Quando a prefeitura vai realmente concluir a obra de mais de R$ 70 milhões? Qual a prioridade dessa gestão?”.

O legislador cobrar explicações sobre a diferença de R$ 26 milhões entre os recursos publicados no Diário Oficial do Município e o contrato da empreiteira: ”Em matéria publicada a prefeitura informava investimentos de R$ 44 milhões nesta obra, já no resumo do contrato junto à construtora, o valor global, para os mesmos serviços, foi para mais de R$ 70 milhões. Então, onde estão os R$ 26 milhões?”.

Ele aguarda posição da representação protocolada junto ao Ministério Público e ainda alerta que Neto descumpre decreto que ele mesmo sancionou: “É obrigatório à disponibilização de placas no local contendo valor, prazo de conclusão e outras informações inerentes à obra. É o mínimo de transparência e respeito ao cidadão de Salvador, fato que o prefeito considera de pouca relevância”.

Após cobrança do edil, no inicio deste ano, vereadores governistas disseram se tratar de recursos a serem aplicados no perímetro entre o Largo da Mariquita e o quartel de Amaralina. ”Hoje, ironicamente, são os moradores da Rua da Paciência que agora estão se manifestando. Quando chove alaga tudo, são tratores e escavações em frente às lojas, comerciantes estão fechando seus estabelecimentos ou dando férias coletivas, e quem paga as contas deste prejuízo?”.