Isidório (PROS) defende o que considera a familia bíblica só formado pela união de homem com mulher
Tasso Franco , da redação em Salvador |
04/05/2016 às 18:33
Pastor Isidório ora no plenário antes da sessão
Foto: BJÁ
Outra estrela que sobe na Assembleia é a do deputado sgt e pastor Isidório (PROS), pré-candidato a prefeito de Salvador, e que bateu de frente com os termos contidos no Plano Estadual de Educação sobre gênero e sexualidade entendendo que, em sua ótica, era um "incentivo ao homossexualismo".
Chegou a classificar o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, como o patrono do homossexualismo nas escolas da Bahia, bateu de frente com a deputada Fabíola Mansur (PSB), conseguiu o apoio dos evangélicos e dos católicos da Casa e ganhou a causa retirando de um dos artigos do PEE os termos "genero e hossuxualidade".
Tem sido um longo caminho messiânico para Isidório, o qual chega ao plenário da Casa e antes de qualquer coisa ajoelha-se e ora com uma bíblia em mãos, só vai a tribuna também portanto a bíblia e citando salmos, e tem sido radical no que considera a familia universal, bíblica, sagrada ou de Deus, da união exclusiva de homem com mulher.
Difunde a expressão popular "mulher como mulher vira jacaré; e homem com homem vira lobisomem", fala isso em plenário e levou uma centena de seus partidários, da Fundação Dr Jesus, para cantar e gritar nos corredores da ALBA esta frase e uma outra dizendo "A familia chegou ôô".
Goste-se ou não de Isidório ele cresceu nesses debates mesmo com suas posições radiciais, as quais, teve apoio da maioria da Casa pelo menos nesse aspecto relacionado do "gênero e ao debate e ensino da sexualidade nas escolas", se firmou como lider dessa questão e conseguiu mudar um projeto do Executivo, o que é rarissimo na Casa.
Contou com o apoio do lider da Oposição, deputado Sandro Régis (DEM) que classificou de baluarte e da compreensão do líder do governo, deputado Zé Neto, PT, o qual sabia que se não fossem modificados os artiso o PL não passava.
E quem comandou essa luta, a 'brigada de Jesus" como diz Isidório foi esse pastor chamado de 'doido', mas que soube, especialmente hoje ser elegante nos debates.