Deputada fez dois bons pronunciamentos na Casa, ontem e hoje
Tasso Franco , da redação em Salvador |
04/05/2016 às 18:10
Deputada Fabíola Mansur defense seus pontos de vista
Foto: BJÁ
A estrela sobe. A deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) cresceu bastante nos debates sobre o Plano Estadual de Edcuação votado pela Assembleia nesta quarta-feira, 4, com posições firmes em defesa da abordagem sobre a sexualidade nas escolas e no entedimento do que seja 'gênero'.
Mesmo diante do acordo de lideranças para votar o PL sem citações a essas duas questões, retiradas do texto original do projeto, a deputada apresentou um voto em separado (disse não as emendas ao PL) assim como mais oito deputados.
Também votaram em separado as deputadas Maria Del Carmen, Fátima Nunes, Neusa Cadore e Luisa Maia todas do PT. O deputado Marcelino Galo (PT), e os deputados do PCdo B - Zó, Bobô e Fabrício. Os demais seguiram o acordo das lideranças costurado pelos deputados Zé Neto (PT) e Sandro Régis (DEM).
Fabíola, no entanto, não esmureceu. Tanto ontem, na reunião das Comissões Conjuntas; quanto hoje, em plenário, usando o tempo regimental de 20 minutos, a parlamentar soltou o verbo e disse que respeitava o acordo feito nas Comissões e considerava que, quem perdeu, foi a Assembleia. "A Casa está de parabéns pelos debates e nossas convicções foram mantidas, nós não fomos derrotadas".
Sem dúvida, os melhores pronunciamentos da Casa neste semestre, até agora.
A parlamentar socialista disse que passaram uma informação completamente distorcida do que representa o genero e a sexualidade em debate nas escolas transformando isso numa espécie de um mal, de uma coisa perniciosa a familia, quando "todos nós sabemos que a familia é baseada no amor e na compreensão".
Fabíola diz que perdeu a batalha, mas não a guerra e que "vamos voltar com mais intensidade e debater esses temas, a acabar de uma vez com esse tabu que é a sexualidade nas escolas, justamente o lugar mais receptivo a essa discussão".
Apoiada por representações de mulheres, gays e lésbicas nas galerias Fabíola foi saudada aos gritos de "guerreira".