Plano será levado às comissões na próxima semana
Tasso Franco , da redação em Salvador |
26/04/2016 às 16:40
Presidente Marcelo Nil chegou a tentar um acordo mas ficou para ir às comissões
Foto: BJÁ
O Plano Estadual de Educação projeto de lei que estabelece diretrizes para a educação na Bahia e adota outras providências, inclusive algumas questões polêmicas em relação ao gênero e práticas atuais da sociedade deveria ter sido votado nesta terça-feira, 26, sua urgência no plenário da Assembleia Legislativa, mas, a bancada da oposição não concordou diante da falta de análise mais apurada do PL. Até o presidente Marcelo Nilo (PSL), o qual hoje faz aniversário de nascimento, esteve no plenário tentando um acordo em vão.
Segundo Nilo em fala ao Bahia Já "ficou acertado que na próxima terça-feira haverá uma discussão do Plano em reunião de comissões conjuntas e possível votação da urgência na quarta-feira". O líder da Oposição, deputado Sandro Régis (DEM) diz que o Plano é muito complexo e merece ser analisado com mais profundidada pela casa. "Não poderiamos aceitar um projeto dessa natureza para votar a urgência dessa forma, sem debates", comenta Régis.
Para o deputado Adolfo Viana (PSDB), a votação desse PL do Plano de Educação exige "fazer-se audiências públicas, duas no mínimo, e mais debates nas comissões e não chegar aqui na Casa para ser votado em regime de urgência", confessa o tucano. Segundo o deputado Bira Corôa (PT) a elaboração do Plano teve a participação de especialistas renomados e "é um palno produzido pela sociedade".
O Plano Estadual de Educação na ótica do deputado pastor Isidório (PSC) o PEE estimula a diversidade de gênero e sexual como parte do currículo nas escolas, ou seja, "incentiva a prática homossexual". E, recentemente, criticou o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, por instituir no estado uma "escolinha homossexual" no Estado.