Política

CAOS NA SAÚDE AINDA RENDE: Zé Neto diz que caos está em Salvador e FSA

Veja declarações do líder do governo na Assmbleia Legislativa
Tasso Franco , da redação em Salvador | 01/03/2016 às 17:14
Deputado Zé Neto
Foto: BJÁ
   O lider do governo na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto (PT) afirmou ao Bahia Já nesta terça-feira, 1º, que tem ouvido desde o último final de semana muitas críticas a gestão da saúde pública estadual, especialmente de parlamentares integrantes da oposição ao governador Rui Costa, mas, ninguém falou e ele agora está destacando que nos dois principais municipios do estado dirigidos por politicos do DEM, prevalecem mais os "interesses empresariais do que os da saúde pública, faltam hospitais gerais municipais e a situação das parturientes é alarmante".

   Segundo o parlamentar petista, em Feira de Santana houve uma redução do número de leitos para as gestantes e os politicos do DEM deveriam, "antes da fazerem qualquer critica precisavam de uma autocrítica de Salvador e Feira de Santana". Enquanto isso, Zé Neto destaca que o governo do Estado está trabalhando com os consórcios de saúde para modelar o atendimento ambulatorial e de média complexidade, "procedimentos que Salvador e Feira de Santana abandonaram". 

   De acordo com o deputado Salvador e FSA gastam mais de 60% dos recursos da saúde em alta complexidade, o que significa dizer, em sua opinião, "que o empresariado fica com o filé mas não quer pegar no osso". 

   Para o parlamentar "é uma demonstração clara de que parte da patota empresarial da saúde só quer ser servida com o file mingon e despreza a urgência e os procedimentos ambulatoriais".

   O parlamentar comentou ainda que Feira de Santana paga os menores pisos salariais para agentes comunitários de saúde e os de endemias e em Salvador a situação é pior ainda, menor do que é pago em 150 municípios baianos. 

   Sobre a comentada crise ou caos na saúde da Bahia, Zé Neto diz que não existe isso, embora reconheça que há problemas pontuais de gestão e de falta de recursos. Mas, alertou que "os casos críticos (o caos) estão em Salvador e Feira de Santna. Aquela senhora que apareceu o Fantástico dirigindo-se a ambulatórios é um caso de cirurgia fechada, de responsabilidde do município e não do estado que cuida da urgência".

   O que acontece, de acordo com o deputado, é que SSA e Feira priorizam investimentos em "empresas de saúde concentradas em especializações deixando o que não dá dinheiro para o estado", completou.